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Justiça entende processo de agressão como participação em rixa
Duas partes foram penalizadas. Irmãs Sheila Souza e Carla não aceitaram
Cotidiano 30/07/2012 15h19 |


Por Sílvio Oliveira

O processo judicial que envolve as irmãs biomédicas Sheila Souza (34) e Carla Christine (36) e os empresários Eduardo Tadeus Gatis Amoedo e Farley Lenin Amoedo foi denunciado pelo Ministério Público de Sergipe à Justiça como participação em rixa e acatado pelo juiz substituto Henrique Britto de Carvalho. Como as duas partes no processo são réus primários, o Magistrado converteu a pena para os empresários em pagamento de dois salários mínimos e para as irmãs em um salário mínimo e um mês de prestação de serviço a uma instituição social.

Sheila Souza e a irmã não aceitaram a conversão da pena, pois, segundo Sheila, o processo irá adiante até a Justiça conceder a sentença final, já que não entende que houve rixa, mas sim agressão por parte dos empresários. “Achamos um absurdo pagar um salário mínimo e prestação de serviço, se não agredimos ninguém. Formos agredidas. Temos testemunhas, laudos periciais, fotos de como ficamos. Fomos à delegacia plantonista, ao IML e mesmo com tudo isso a Justiça acaba dando a mesma voz. Como iríamos agredir uns brutamontes”, questionou.

A última audiência aconteceu na última quarta-feira (25) e uma nova audiência será marcada para ouvir Sheila e Carla Chistine.

O fato aconteceu dia 7 de janeiro, quando as irmãs e um grupo de amigos comemoravam um aniversário no bar Boteco Carioca, na avenida Francisco Porto, bairro Salgado Filho, em Aracaju (SE).

Por volta das 3h30, quando decidiram ir embora, um dos acusados levantou e deu uma cantada em Sheila. Diante da recusa do gracejo, começou uma discussão. A biomédica Sheila contou que foi agredida verbalmente e em seguida recebeu um empurrão seguido de um soco.

Ao perceber que a irmã estava sendo agredida, Carla saiu do carro e foi em socorro da irmã. A agressão contra Sheila continuou, tendo ela recebido vários socos e pontapés de um dos empresários. Ao tentar proteger a irmã, Carla também foi agredida por um deles.

Segundo Sheila Souza, há três testemunhas arroladas no processo que predispuseram testemunhar por observar tamanha brutalidade dos supostos acusados. “Não são nossos amigos, são pessoas que viram as agressões e voluntariamente quiseram testemunhar”, contou.

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