Longevidade dos Pets: veterinário de SE esclarece os sinais do envelhecimento | F5 News - Sergipe Atualizado

Saúde
Longevidade dos Pets: veterinário de SE esclarece os sinais do envelhecimento
No Brasil são cerca de 168 milhões de pets, dado que induz o alerta sobre cuidados
Cotidiano | Por F5 News 30/03/2024 10h00 |


Filmes como “Marley e Eu” e “Sempre ao seu Lado” se cravaram no imaginário de muitas pessoas, justamente por fazer parte de momentos importantes na infância. Nesses filmes, é possível entender que a relação entre os seres humanos e animais acontecem permeada por amor e respeito, além de, em algumas situações, ser vital para a manutenção da fé e da esperança. 

Esse cenário não se restringe apenas à ficção. No Brasil existem cerca de 168 milhões de animais de estimação, muitos dos quais sentidos e tratados como membros da família. Desse total, 68 milhões são cães, 42 milhões são aves e 34 milhões são gatos, segundo dados do Euromonitor. 

Mas, além de mostrar a realidade, esses dados devem acionar um alerta nos tutores desses animais, afinal, os animais domésticos vivem menos que os seres humanos. Mas, como conosco, o envelhecimento é um processo, ocorre ao longo do tempo e alguns sinais se tornam visíveis. 

O veterinário sergipano Marcos Figueiredo Ramos explicou ao F5 News que os gatos e os cães dão sinais de envelhecimento diferentes, que variam de acordo com as respectivas raças e seus portes. 

“Os sinais de envelhecimento dos gatos podem começar a aparecer por volta dos 7 a 12 anos de idade, sendo que os mais comuns são: pelos despigmentados, com a tonalidade cinza a branco principalmente ao redor do rosto e das patas; perda de massa muscular; mudanças no comportamento, como dormir mais do que o normal ou ficar menos social; problemas de saúde como doenças renais; problemas dentários; perda de visão ou audição; e uma tendência a se tornarem mais seletivos com a comida”, disse o especialista quanto aos felinos. 

Já as evidências do envelhecimento nos cães podem começar a se manifestar por volta dos 7 a 10 anos de idade. “Alguns dos sinais mais comuns incluem pelos despigmentados, com a tonalidade cinza a branco principalmente ao redor do rosto e do corpo; diminuição da energia e resistência; perda de massa muscular; rigidez nas articulações; e movimento mais lento. Além disso, são presentes os problemas de saúde como artrite, problemas dentários, perda de visão ou audição. Mudanças no comportamento, como irritabilidade ou ansiedade, também podem ocorrer”, informa o veterinário Marcos Ramos. 

As indicações mencionadas pelo especialista são vivenciadas por Surya, cadela que atualmente tem 13 anos de idade. Sua tutora, a jornalista Dayze Lima, disse ao F5 News que somente a partir da primeira década de vida começou a notar os sinais de envelhecimento.

“Ela se tornou um animal mais quieto, passou a dar preferência às sonecas ao longo do dia e se tornou mais seletiva na alimentação. Além disso, as visitas ao veterinário também passaram a ser mais frequentes já que ela começou a apresentar, também, problemas de saúde que são naturais da velhice”, contou ao portal.

Assim como para os seres humanos, também é possível proporcionar uma longevidade mais segura e agradável aos animais domésticos. Nesse aspecto, os tutores precisam realizar mudanças e adaptações para melhorar a qualidade de vida, segundo o veterinário Marcos Figueiredo Ramos. 

“É preciso promover uma alimentação adequada, isto é uma dieta específica para animais idosos que possam ajudar a atender às necessidades nutricionais. Além disso, a atividade regular é essencial para manter seu animal de estimação ativo, mesmo aqueles exercícios mais leves e menos intensos, podem ajudar a prevenir a obesidade, melhorar a saúde cardiovascular e promover a mobilidade”, diz.

E complementa. “ As visitas regulares ao veterinário também são essenciais para monitorar a saúde de um animal idoso e detectar precocemente quaisquer problemas de saúde. Por fim, proporcionar um ambiente confortável em casa é importante. Isso pode incluir camas macias, acesso fácil a áreas de descanso e controle da temperatura ambiente”, orienta.

Surya é a terceira filha que alcança a velhice aos cuidados de Dayse Lima. Essa conquista aconteceu, especialmente pelos cuidados que a sua tutora tem adotado. 

“Por orientação do próprio veterinário, substituímos a ração por uma dieta composta basicamente por alimentos naturais e que agradem ao paladar dela. Também passamos a incluir na rotina novos horários de passeios, para estimular a atividade física, e mudamos o local em que ela dorme, por escolha dela mesmo (hoje, ela dorme com meus pais). Buscamos deixar o local de repouso dela ainda mais confortável também”, menciona.

Vale ressaltar que a visita frequente a profissionais veterinários é importante, mas quando atrelada às demonstrações de afeto e carinho pelos familiares, a longevidade se torna mais segura. “A velhice do animal é uma fase em que devemos redobrar o carinho e atenção aos nossos pets, sobretudo porque não sabemos quando a passagem deles acontecerá. No final, o que fica é a memória dos lindos momentos e a certeza de que demos o nosso melhor a esses seres iluminados, que vêm ao mundo para nos inundar do amor mais puro e verdadeiro”, diz a tutora jornalista Dayse Lima
 

Edição de texto: Monica Pinto
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