Moradores ocupam sede da Prefeitura e cobram melhorias na zona norte
Manifestantes pedem hospital neurodivergente e apoio a mães atípicas Cotidiano | Por F5 News 12/11/2025 07h09 |Cerca de 100 moradores dos bairros Lamarão, Coqueiral e Japãozinho ocupam, desde a noite desta terça-feira (11), o auditório do Centro Administrativo Prefeito Aloísio Campos, sede da Prefeitura de Aracaju, no bairro Ponto Novo. O grupo reivindica uma série de melhorias para a zona norte da capital.
Entre as principais demandas estão o uso do cartão de passagem por mães atípicas, mesmo quando os filhos não precisem se deslocar, a implantação de um hospital voltado a crianças neurodivergentes no Residencial Carlos Pinna de Assis, no Lamarão, e a liberação da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) para realizar reformas nas residências do conjunto habitacional.
Os manifestantes afirmam que só deixarão o prédio após serem recebidos pela prefeita Emília Corrêa. Uma comissão de secretários foi enviada ao local para negociar, mas os moradores mantêm a exigência de diálogo direto com a gestora.
Em nota, a Prefeitura de Aracaju informou que permanece aberta ao diálogo e solicitou que os participantes formem uma comissão de representantes para tratar das pautas de forma organizada. Segundo o comunicado, até o momento, os nomes dos representantes não foram apresentados.
A gestão também destacou que a prefeita já recebeu os moradores do residencial em duas ocasiões, a mais recente em 31 de março de 2025, após denúncias de que o conjunto havia sido entregue pela administração anterior sem infraestrutura básica. Na ocasião, foram discutidas demandas como a construção de uma Unidade Básica de Saúde (UBS), melhorias no CRAS, transporte escolar, creche, escola, atendimento especializado e segurança viária.
Ainda conforme a prefeitura, desde então foram adotadas medidas como a reserva de terreno para a UBS, implantação de linha exclusiva de transporte escolar e envio de equipe de saúde para atendimento direto à comunidade. O governo municipal ressalta que a nova reivindicação sobre o hospital neurodivergente não constava nas pautas anteriores e que o movimento apresenta caráter político.
