Motoristas do SAMU estadual decidem retornar ao trabalho
Houve audiência no Ministério Público e reunião com a SES à tarde Cotidiano 13/03/2012 17h52 |Por Fernanda Araújo e Sílvio Oliveira
A paralisação dos motoristas do SAMU não durou mais que dez horas desta terça-feira, 13. O presidente do Sindicato dos Condutores de Ambulâncias de Sergipe (Sindconam/SE), Adilson Ferreira Melo, participou de uma audiência pública, no Ministério Público, onde ficou decidido que a categoria não entrará em greve, retornando ao trabalho ainda hoje.
No final da tarde, houve uma reunião dos motoristas do SAMU com o secretário de Estado da Saúde, Antônio Carlos Guimarães, que em sua fala enfatizou os trabalhos da Mesa de Negociação Permanente do SUS.
Conforme Adilson Ferreira, a paralisação, mesmo que rápida, surtiu efeito, já que na audiência pública do MPE ficou decidido que o sindicato participará da mesa de negociação e que a Secretaria de Estado da Saúde negociará, num prazo de 30 dias, o reajuste salarial da categoria e mais a isonomia de carga horária, visto que há profissionais trabalhando 36 horas e outros 26 horas.
“A principal pauta de negociação foi atendida, que era a nossa participação na mesa de negociação permanente. Poderemos decidir salário, carga horária e outros benefícios para a categoria”, explicou, acrescentando que os servidores reivindicam o fim dos salários diferenciados.
Os condutores de ambulâncias do Samu de Sergipe recebem, segundo Adilson Ferreira, salário base de R$ 553,49. Segundo ele, em princípio, a categoria volta ao trabalho, mas não está descartada uma nova mobilização, caso a secretária descumpra o que vem acordando. “A categoria reivindica salário de pelo menos R$ 1,6 mil. Já devem receber 60% do salário dos enfermeiros”, disse o presidente do Sindconam/SE.
A assessora de comunicação da Secretaria de Estado da Saúde, Cristina Sampaio, destacou que a Mesa de Negociação Permanente do SUS é composta por nove sindicatos, integrantes da Secretaria de Estado da Saúde e das três fundações hospitalares, porém, os funcionários do SAMU possuem três sindicatos distintos, todos eles querendo uma cadeira na mesa de negociações.
Cristina Sampaio também registrou os avanços nas negociações e que a principal proposta é discutir o Plano de Cargo e Carreira para os servidores do SUS.


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