ONG denuncia que animais são sacrificados indiscriminadamente pelo CCZ
Coordenador do Centro diz que acusações não procedem Cotidiano 09/02/2012 16h24 |Por Adriana Meneses
Aproximadamente 500 animais, entre gatos e cachorros, estão sendo sacrificados mensalmente de forma indiscriminada no Centro de Controle de Zoonose de Aracaju, segundo denúncia feita pela Organização Não Governamental Associação de Defesa dos Animais São Francisco de Assis (ADASFA).
Segundo a voluntária da ADASFA Nazaré Moraes, o Centro de Controle de Zoonose (CCZ) vem tratando os animais de maneira cruel, utilizando métodos de sacrifício ultrapassados, além de não diagnosticar corretamente doenças incuráveis e contagiosas nos cães e gatos abandonados. “Sabemos que o sacrifício dos animais é feito de forma aleatória, matam somente por matar, para tirar esses animais de logradouros espalhados pela cidade”, afirmou.
Ainda de acordo com Nazaré Moraes, os animais levados para CCZ ficam alojados ao lado da sala de sacrifício, o que é proibido por Lei. “Os animais ainda são obrigados a presenciar toda a cena da pré morte onde ficam presos em cordas na porta da sala de sacrifício. Eles são conduzidos por cambão (corda presa ao pescoço) e ao serem colocados na mesa de sacrifício ainda tem sua cabeça presa através de uma corda a um torno/morsa. Tal prática é claramente uma agressão ao animal e causa um nível de stress altíssimo tanto físico quanto emocional, contrariando a resolução 714 e a lei 9.605/98 de crimes ambientais”, desabafou.
Procurado pelo F5 News, o coordenador do CCZ, Paulo Thiago,informou que as denúncias feitas pela ONG ADASFAS, são infundadas e inverídicas. Ele afirma que existe todo um processo para a aplicação da eutanásia, que é o diagnóstico de doenças incuráveis como Leishmaniose e calazar, e que os animais não sofrem qualquer tipo de maus-tratos. “Fazemos tudo de acordo com a Lei, todas as denúncias são mentirosas. Só utilizamos a eutanásia dos animais quando temos o resultado positivo diagnosticado feito através de exame”, salientou
Quanto ao número de animais sacrificados denunciado pela ADASFA, que chega em torno de 500 por mês, Paulo Thiago afirmou que no ano de 2011 a aplicação da eutanásia sequer chegou a 1 mil, o que desmente os números da ONG.


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