Cerca de seis famílias, moradoras do Largo da Aparecida, no bairro Jabotiana, em Aracaju, saíram preventivamente de suas residências na manhã desta quinta-feira (9). A retirada foi feita após o Comitê de Gerenciamento de Crise da capital analisar os impactos das chuvas dos últimos dias na cidade.

Reprodução/ Semdec

Segundo a Defesa Civil de Aracaju, foram registrados 150 milímetros de chuva nas últimas 72 horas. Diante disso, o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Madre Tereza de Calcutá e a Diretoria de Gestão Social da Habitação identificaram as pessoas que estão em locais críticos e as que têm uma prioridade para remoção, sendo identificadas 10 famílias. 

No total, 11 pessoas aceitaram sair de suas casas e foram encaminhadas para o acolhimento em hoteis. Já as pessoas que não precisam sair de suas residências, receberão botas de borracha, para que possam se locomover de forma segura. 

“Desde as primeiras horas da manhã estamos aqui no Largo da Aparecida para verificar a situação das residências que foram afetadas com a subida do nível do rio, e identificando também as necessidades de cada família. Estamos fazendo esse levantamento para que nós possamos transferir para pousadas aquelas famílias que foram mais afetadas, fazer o fornecimento de alimentação, de colchões, entre outros benefícios necessários”, disse a secretária municipal da Assistência Social de Aracaju, Rosária de Souza Rabêlo.

De acordo com o  tenente-coronel Silvio Prado, secretário municipal da Defesa Social e Cidadania, os impactos do Largo da Aparecida são resultados das chuvas que atingem Aracaju desde a terça-feira (7).

“Estamos com uma inundação, um transbordamento do rio Poxim. Aqui é o ponto mais baixo, onde o rio extravasa, e esses impactos são ainda das chuvas da última terça-feira, quando houve precipitação de 120 mm. Com as chuvas que tivemos nesta madrugada, estamos nos aproximando de quase 150 mm em 72 horas, e por isso estamos tirando as pessoas, preventivamente, principalmente as que estão próximas do canal, para que elas não tenham contato com essas águas que transbordam, e que elas fiquem em segurança até que as águas baixem”, informou Silvio.

Com informações da Agência Aracaju