Após 44 dias de paralisação, os professores da Universidade Federal de Sergipe (UFS) decidiram, em assembleia realizada nesta quarta-feira (26), pelo retorno das aulas no dia 9 de julho. A decisão, tomada por maioria, levou em consideração as providências de retorno e estrutura dos estudantes.

Henrique Maynart/Adufs

Segundo a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Sergipe (Adufs), embora a pauta da recomposição salarial não tenha apresentado avanços em relação à proposta de 0% de reajuste para 2024, a categoria obteve conquistas pontuais na carreira. Entre elas, o compromisso de revogação da Instrução Normativa nº 66 e da Portaria nº 983 - que eleva a carga horária mínima semanal dos docentes -, desde que os professores das universidades e institutos federais aceitem encerrar a greve que já dura 72 dias.

A assembleia também decidiu pela supressão do compromisso de não paralisar as atividades até 2026, conforme exigido pelo Executivo Federal. A assinatura do acordo está prevista para quinta-feira (27), em Brasília (DF).

A greve da UFS, que se iniciou em 13 de maio, fez parte da mobilização nacional do ANDES-SN e representou a maior paralisação da categoria do século, com a adesão de 64 universidades em todo o país.