A Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Sustentabilidade e Ações Climáticas (Semac) divulgou nesta segunda-feira (29) um relatório detalhando os impactos da seca em Sergipe durante o mês de dezembro de 2023. As informações são baseadas no mapa do Monitor de Secas da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).

Arthuro Paganini/Agência Sergipe

De acordo com o relatório, houve uma redução na severidade da seca no Sul sergipano, passando de moderada para fraca. No entanto, a seca se manteve-se moderada nos territórios Centro-Sul, Agreste Central e Médio Sertão, e permaneceu grave no Alto Sertão. Nas regiões da Grande Aracaju, Leste sergipano e Baixo São Francisco, a seca manteve-se em níveis considerados fracos.

A meteorologista da Semac, Wanda Tathyana de Castro, explicou que, de acordo com as análises climatológicas e a atuação do fenômeno climático El Niño, as condições indicam a ocorrência de chuvas variando de normal a abaixo da média. Além disso, altas temperaturas foram registradas, favorecendo o aumento da evapotranspiração e, consequentemente, a diminuição das umidades do ar e do solo.

"Entretanto, mediante as análises meteorológicas, há probabilidade de ocorrer alguns episódios de chuvas que tendem a contribuir com a diminuição do agravamento das condições de seca", afirmou Wanda.

A Semac alertou para os impactos da seca fraca no plantio de culturas e nas pastagens. Já a seca moderada, além de gerar danos às culturas e pastagens, contribui para os baixos níveis de água nos reservatórios. A seca grave, por sua vez, provoca perdas significativas nas culturas e pastagens, contribuindo para a escassez de água na região.