O Governo de Sergipe divulgou nesta sexta-feira (25), que houve agravamento da seca no estado, conforme dados do Monitor de Secas referentes ao mês de março. A mudança no cenário climático se deu principalmente por conta das chuvas abaixo da média e da piora de indicadores ambientais em algumas regiões.

Arthuro Paganini

Segundo o boletim, uma pequena porção do Alto Sertão e do Centro-Sul sergipano apresentou agravamento da seca, passando de moderada para grave, com impactos considerados de curto prazo. Já nos territórios do Alto Sertão e Agreste Central, observou-se a evolução da seca fraca para moderada em determinados municípios.

Por outro lado, os territórios do Baixo São Francisco, Leste Sergipano, Grande Aracaju e boa parte do Sul sergipano mantiveram-se sem registro de seca relativa. A seca fraca ainda persiste em parte dos territórios do Médio Sertão, Alto Sertão, Agreste Central, Centro-Sul e Sul Sergipano.

A previsão climática da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Sustentabilidade e Ações Climáticas (Semac) aponta que, até o mês de julho, as chuvas devem ocorrer dentro da normalidade na maioria dos territórios, com exceção do Alto Sertão, onde a expectativa é de precipitação abaixo do normal. A tendência de temperaturas acima da média climatológica pode agravar o cenário de seca, influenciando a evapotranspiração, reduzindo a umidade do solo e diminuindo o volume de água nos reservatórios, com possíveis impactos nas atividades agrícolas.

O Monitor de Secas é uma iniciativa da Agência Nacional das Águas e Saneamento Básico (ANA) voltada à gestão de riscos hídricos. Os boletins são de acesso público e estão disponíveis no site da Semac.