Por Márcio Rocha

Seis policiais serão julgados por crime de motim

Seis policiais militares, que se recusaram a participar do policiamento ostensivo durante a festa do Pré-Caju, ocorrida em janeiro, serão julgados na próxima segunda-feira (18) pelo crime de motim. A ordem para os militares embarcarem para trabalhar no Pré-Caju foi emitida pelo então comandante da PM, coronel Aelson Rezende.

Os militares se recusaram a ir para Aracaju com a afirmação que deixariam a cidade sem policiamento na noite em questão. Segundo os militares em depoimento, o motorista do veículo aparentava estar alcoolizado.

Os militares que sentarão no banco dos réus são o sargento Mauro Cezar Fontes Lopes; cabo Moacir Ferreira Martins; soldados Antonio Andrade Farias, André Luiz Paulo, Anderson Rezende dos Santos e Lucimara Dias de Souza, que serão julgados na próxima semana. Os militares, em caso de condenação, serão expulsos da corporação.

Segundo o presidente da Associação dos Militares de Sergipe (AMESE), sargento Jorge Vieira, policiais que estavam em cumprimento do dever serão punidos por agirem de forma correta e garantir a proteção ao povo da cidade que deveriam zelar no policiamento.

“Mais uma vez policiais militares que procuraram cumprir a lei. Que procuraram dar segurança a quem realmente merecia, que era a população de Lagarto que iria ficar sem policiamento e quem honra a farda que veste, acaba sendo perseguido e prejudicado. Acabam respondendo processo por ter cometido algo legal, ou seja, não embarcar em veiculo irregular, afinal as viaturas da PM não estão isentas de andar na legalidade.”, disse Vieira para F5 News.