Semarh aponta causas de mortandade em mangue
Cotidiano 24/05/2012 10h51 |Por Márcio Rocha
O mangue que margeia a avenida Beira Mar, ao longo da extensão do calçadão da Praia Formosa, conhecida como 13 de julho, está com sua vegetação nativa morrendo em alguns pontos próximos à saída de um canal de esgotamento sanitário.
Os moradores da região afirmam que a morte da vegetação é visível em apenas um local, mas nos pontos centrais da concentração de manguezal também há plantas mortas em número crescente. As causas para a mortandade do mangue estão sendo estudadas pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), que acompanha o caso com uma equipe técnica.
Segundo a Semarh, amostras do solo do mangue foram coletadas e há uma concentração de elementos químicos que são usados em viveiros agrícolas na amostra. Outros fatores que podem influenciar como causa da mortandade são o assoreamento do rio Sergipe, a formação de bancos de areia no leito do rio, além do despejo irregular de materiais oriundos de postos de lavagem e hospitalares no local. Outro fator é o soterramento das raízes das plantas que são aqüíferas e não conseguem sobreviver.
O comerciante Carlos Antônio, morador da região afirma desconfiar que o que está matando o manguezal é o despejo de dejetos dos canais na região.
“Esses canais que têm aqui na Anízio Azevedo e nas 'Quatro Bocas' despejam esgoto sem tratamento diretamente no rio, o que pode sim estar matando o mangue. Não há conscientização também por parte dos moradores e usuários do calçadão. Em uma oportunidade já vi até uma pia jogada no mangue. Se enchem isso de lixo, querem que o mangue sobreviva?”, questionou.
Sobre a retenção de resíduos sólidos e líquidos nos canais, a assessoria de comunicação da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) informou que o sistema de recolhimento por meio de barragens móveis é sistematicamente aplicado nos canais de Aracaju, para evitar que cheguem elementos danosos ao rio e que esta retenção é de alta capacidade. A respeito do lançamento do esgoto no rio, estudos técnicos estão em andamento por parte de equipes do Departamento de Meio Ambiente da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso).
Imagem: Márcio Rocha


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