Cesta básica aumenta em Aracaju, mas continua como 2º mais barata do país
Economia 06/10/2016 16h45 - Atualizado em 06/10/2016 18h33 |Por Will Rodriguez
O preço da cesta básica sofreu uma leve alto de 0,16% em Aracaju no mês de setembro. O consumidor pagou R$ 371,30 pelo conjunto de bens alimentícios, mas ainda assim, esse foi o segundo menor valor apurado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômico (Dieese) em todas as capitais brasileiras, conforme balanço divulgado nesta quinta-feira (6).
No nono mês deste ano, o aracajuano teve que pagar bem mais caro pelo tomate, que aumentou 7,12%. Outros produtos que registraram alta superior a um ponto percentual foram café, arroz, carne bovina e o leite, que não indicou sinal de redução como nas demais regiões do país.
As maiores quedas foram notadas no preço do quilo da banana (-5,25) e do temido feijão que no mês passado ficou 6,85 mais barato por causa do abastecimento do mercado devido ao início da colheita da safra irrigada do feijão carioquinha e a redução da demanda em função dos altos preços, que forçaram a diminuição da cotação do grão, de acordo com análise do Dieese.
Pelos cálculos do departamento, de janeiro a setembro a cesta básica já ficou 21,44% mais cara na capital sergipana, o que corresponde à quarta maior elevação do país.
Conforme o Dieese informou, em setembro, o trabalhador aracajuano cuja remuneração equivale ao salário mínimo (R$ 880,00) necessitou cumprir jornada de 92 horas e 50 minutos, acima das 94 horas e 41 minutos registradas em agosto, para adquirir a cesta.
Em setembro, o custo da cesta em Aracaju comprometeu 45,56 % do salário mínimo líquido, isto após os descontos previdenciários. Em agosto, o percentual exigido era de 45,79 %.
O valor do salário mínimo, considerado ideal pelo Dieese, foi estimado em R$ 4.013,08, o que é 4,56 vezes mais do que o mínimo em vigor (R$ 880,00). Em agosto, a entidade tinha avaliado em R$ 3.991,40, valor 4,54 vezes acima do piso oficial.


Estado deve ultrapassar R$ 700 milhões em faturamento, consolidando-se como destino competitivo no Nordeste e no Brasil

Criação de empregos no mês cai para menor nível desde 2020

Somente em julho, turistas estrangeiros injetaram US$ 696,7 milhões na economia dos destinos brasileiros, valor é 13,3% maior que o do mesmo período do ano passado

Rendimento médio foi equivalente a 2,3 salários mínimos

Mercado repercute dados de emprego no Brasil e falas de Fernando Haddad e Gabriel Galípolo, além de crise no Fed e balanço da Nvidia