Em Aracaju, preço dos alimentos começa o ano em alta
Economia 08/02/2018 19h15 - Atualizado em 09/02/2018 13h49 |Por Will Rodriguez
O recuo da cesta básica vendida em Aracaju sentido pelo consumidor no final de 2017 não durou muito tempo. O primeiro mês deste ano terminou com alta de quase 3% nos preços dos alimentos contidos na cesta , conforme pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
De acordo com o Dieese, apesar do aumento, em janeiro o valor da cesta aracajuana foi de 349.97, considerada a segunda mais barata do país, perdendo apenas para a cesta vendida em Salvador, cujo custo total apurado foi de R$ 333,98.
Os economistas do Departamento destacaram o aumento do quilo do tomate de quase 40%, motivado pela pouca oferta devido à redução da área plantada e às chuvas, que influenciaram na qualidade do fruto. O outro item que pesou mais no bolso do aracajuano foi o tradicional pão francês que, no mês pesquisado, ficou um por cento mais caro.
No entanto, para comprar farinha, óleo, banana, açúcar, feijão e leite, o aracajuano gastou menos, segundo a pesquisa do Dieese. A queda nos preços desses produtos oscilou entre 2 e 9,8 pontos percentuais. Na maioria dos casos, conforme os economistas, a baixa demanda do consumidor, associada ao menor poder de compra do brasileiro, puxaram a retração dos preços no varejo.
Com base na cesta mais cara, a de Porto Alegre, o salário mínimo ideal para uma família de quatro pessoas deveria ser R$ 3.752,65, equivalente a 3,93 vezes o mínimo atual de R$ 954, segundo os pesquisadores. Há um ano, a estimativa era de R$ 3.585,05.
Foto: Jadilson Simões/ Jornal da Cidade


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