Foi aberta na noite desta terça-feira (16), em Aracaju, a tradicional Feira de Sergipe. O evento, que não era realizado há dois anos, se consolidou como a maior vitrine do artesanato local, e acontece até 28 de janeiro, sempre das 17 ás 23h, na Praça de Eventos da Orla de Atalaia, zona Sul da capital.

A estrutura é composta por mais de 100 estandes, todos eles dedicados aos diversos tipos de artesanato produzidos em patchwork, palhas, madeira, bonecas em cabaça, ostras, cerâmica e bordado. A tradicional renda irlandesa de Divina Pastora, cujo modo de fazer é reconhecido como Patrimônio Cultural e Material do Brasil e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e possui o Selo de Indicação Geográfica, também é um dos atrativos para os sergipanos e turistas que visitarão o espaço.

Uma das novidades desta edição é a presença dos empreendimentos integrantes do Polo Gastronômico de Sergipe, um projeto desenvolvido pelo Sebrae junto a pequenos negócios do setor de alimentação fora do lar. Eles são os responsáveis pela elaboração e comercialização de comidas e bebidas no local.

A programação cultural também merece destaque, com as apresentações diárias de quadrilhas juninas, trios pé de serra, orquestras sinfônicas e tradicionais grupos folclóricos como o Samba de Pareia e São Gonçalo do Amarante, ambos do Povoado Mussuca, em Laranjeiras.

Artistas consagrados no estado como Chico Queiroga e Antônio Rogério, Erivaldo de Carira, Luis Fontinelli e Sergival também marcarão presença no evento.

"É um alento para a retomada do turismo. Os municípios sergipanos apresentam suas tradições, sua cultura. Isso fortalece a economia, atrai o turista, incentiva o desenvolvimento e o progresso. É o resultado do esforço conjunto do Sebrae em parceria com o governo do Estado, a prefeitura de Aracaju e os demais municípios", destacou o prefeito Edvaldo Nogueira.

Para o vice-governador Belivaldo Chagas, que também prestigiou a primeira noite da feira, o formato diferenciado do evento "valoriza a prata da casa". "É bom para  turista, é bom para o artesão, para o pequeno negócio, é bom para o sergipano. Todo mundo sai ganhando", disse.

O presidente do Sebrae, Emanoel Sobral, explica que "além de movimentar o comércio local, a feira proporciona a realização de novas parcerias para os pequenos negócios que estão expondo no evento". "Ao abrir espaços para as manifestações culturais também abrimos oportunidades para os profissionais que trabalham neste setor, estimulando assim toda a cadeia criativa", afirmou.

*Com Agência Aracaju e Sebrae.
Foto: Janaína Santos/PMA