Produtores de castanha do Carrilho buscam proteção contra ‘pirataria’
A ação visa o reconhecimento do Instituto Nacional de Propriedade Industrial Economia | Por Milton Alves Júnior 20/09/2018 20h55 - Atualizado em 20/09/2018 21h11 |Integrantes da Cooperativa de Castanha do Povoado Carrilho, no município sergipano de Itabaiana, buscam junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) conquistar o programa de proteção e combate à falsa indicação da tradicional castanha de caju produzida na comunidade. Devido à qualidade nutricional e do sabor, a proposta é evitar que produtores de outros locais comercializem outras castanhas se passando por produzidas em Itabaiana.
A luta conta com o apoio de Jefferson Campos Pinto, mestre em Ciência da Propriedade Intelectual, que transformou esse tema em tese de dissertação de mestrado na Universidade Federal de Sergipe (UFS). De acordo com o especialista, atualmente o Estado de Sergipe possui apenas a Renda Irlandesa produzida no município de Divina Pastora como artigo protegido pelo instituto nacional.
Diante da respectiva representatividade gastronômica, a castanha do Carrilho representou o Brasil durante uma feira realizada em janeiro deste na cidade de Lion, na França. O produto genuinamente sergipano esteve presente no Salon Internacional de la Restauration de I’hôtellerie et de I’alimentacion (Sirha), considerado pelos críticos internacionais como o maior evento das indústrias de gastronomia, hotelaria e foodservice do mundo.
“É um orgulho muito grande para todos que estão engajados nesse projeto. Acreditamos e defendemos que Sergipe merece
conquistar mais esse amparo por parte do Instituto Nacional de Propriedade Industrial. Esperamos que essa nossa luta seja compreendida e em breve possamos conquistar o registro de exclusividade”, disse Jefferson.Sobre a representação na França, Jefferson destacou:“Seis produtos em todo o Brasil foram selecionados, desses, um foi de Sergipe e foi a nossa castanha. Uma oportunidade ímpar para mostrar ao mundo que produzimos uma das melhores castanhas da América e do planeta. Um produto que, além de alimentar, também gera emprego e renda para dezenas de produtores”.


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