“Imbuaça e Mamulengo de Cheiroso: teatro sergipano em cena” é o título da nova exposição de artes visuais do Corredor Cultural Irmão, na sede da Secretaria de Estado da Cultura (Secult). A mostra, que seguirá aberta ao público durante todo o mês de outubro, homenageia dois dos mais antigos e importantes grupos teatrais de Sergipe, conta com apresentação de canções dos espetáculos, além da presença de diversos agentes artísticos e culturais do Estado.

Corredor Cultural recebe exposição em homenagem ao teatro sergipano

Nesta edição, o Corredor Cultural reúne telas e fotografias dos artistas Adauto Machado, Pythiu, Marcel Nauer, Everton Aragão, Mamute Teixeira, Fernando By, Ricardo Pimentel, Lucas Lima, Paloma da Silva Santos, João Gordo e Hanna Miranda. Também compõem a exposição fotografias e acessórios cênicos de espetáculos produzidos pelos dois grupos teatrais ao longo de sua história.

Fundado em 1977, o Grupo Imbuaça traz importantes conquistas conferindo-lhe uma posição de referência como um dos grupos de teatro de rua mais antigos do Brasil. "O Imbuaça foi a grande escola de teatro que a gente viveu. Temos uma honra muito grande de participar da história desse grupo que se perpetuou, ganhou asas e viajou o Brasil inteiro", salientou um dos fundadores do Grupo Imbuaça, Pierre Feitosa.

Com 38 anos de trajetória, o Mamulengo de Cheiroso participou de diversos festivais, mostras, encontros, seminários, recebendo prêmios dentro e fora do Estado. “Para mim é uma honra muito grande estar sendo homenageada pelo trabalho feito com o Mamulengo de Cheiroso. Mesmo com dificuldades, o grupo sempre se preocupa com o imaginário, com aquilo que está na boca do povo e com o que representa a cultura popular sergipana”, ressaltou uma das fundadoras do Grupo Mamulengo de Cheiroso, Aglaé Fontes.

Durante o lançamento da exposição também foram destinadas menções honrosas aos fundadores do Grupo Imbuaça Antonio Alves do Amaral, Virgínia Lúcia da Fonseca Menezes, Cícero Alberto Bento dos Santos, Francisco Carlos Santos, José Iradilson Bonfim Bispo, José Alves do Amaral, Manoel Luiz Cerqueira, Maria das Dores, Pierre Feitosa e aos fundadores do Mamulengo do Cheiroso Aglaé Fontes, Pedro de Jesus Freitas, Cláudia Endlein, Marlene Barreto, Meire Barreto e Ronilson Barbosa da Silva Santos (Mimi do Acordeon).

Fonte: Agência Sergipe