Ousados, artistas independentes transformam cenário musical
Em Sergipe, cantor Paulinho Araújo lança músicas autorais e cresce no streaming Entretenimento 10/05/2021 14h30 |Há uma música do inesquecível Milton Nascimento que diz: "o artista tem que ir aonde o povo está". Veio a pandemia e as casas de show estão fechadas. As luzes do teatro nunca mais acenderam. Mas dados da Associação Brasileira da Música Independente (ABMI) apontam que as vozes e os instrumentos não se calaram. A pesquisa da ABMI, de 2020, aponta que os artistas independentes ocupam mais da metade da lista dos 200 músicos mais tocados nas plataformas de streaming, como o Spotify, Deezer, entre outros.
O estudo também apontou que 50% do faturamento das empresas pesquisadas, como estúdios, gravadoras e distribuidoras vêm das plataformas digitais. A fonte de renda com músicas gravadas no Brasil subiu 24,5%, dado relevante e que denota crescimento muito além da alta mundial, com 7,4%, apontado pela Federação Internacional da Indústria Fonográfica. Isto revela que, em vinte anos, este é o maior crescimento da produção apurada pela indústria fonográfica no País.
Estar presente nas redes sociais, como instagram e YouTube, além de profissionalizar os canais de comunicação, projeta a imagem dos artistas que encontram, desta maneira, ficar perto do seu público.
Como esta transformação acontece em Sergipe
O psicólogo e artista sergipano, Paulinho Araújo, é um exemplo do que ocorre no cenário do meio musical. Em abril, o músico lançou os singles Terra, música com reflexões a partir da pandemia, e Amar All, em homenagem ao jornalista Victor Amaral. E nesta sexta-feira, 14, apresenta seu novo trabalho musical: Fome. Esta realidade de lançar por etapas cada música, imprime um consumo consciente e com tempo para contemplar e memorizar cada obra.
O álbum completo de Paulinho Araújo será revelado no streaming no dia 28 de maio, com o batismo de Arrudeia, projeto cultural apoiado pelo Grupo Maratá e pelo edital 06, Eixo 05, categoria álbum, proposto pelo Governo de Sergipe, através da Fundação de Cultura e Arte Aperipê – FUNCAP, com recursos da Lei Aldir Blanc.
Sobre a nova música
"Fome reflete o antagonismo e dualidade da vida. De um lado, a barriga de quem não tem nada para comer e do outro, a barriga de quem tem tudo, mas não consegue se saciar", contextualiza o artista.
Com uma sonoridade marcada por um tambor que ressoa no ritmo das batidas do coração, Fome foi gravada tal qual um artesão tece com as mãos: instrumento a instrumento. A gravação ocorreu no Home Estúdios, em João Pessoa, e nos estúdios Ori e Maca Records, em Aracaju. A música conta com Coro infantil, Teclado, Balafon, Baixo, Violão Nylon, Violão 12 cordas, Guitarra, Violoncelo, Percussão e Bateria.
Fome conta com três participações especiais: do poeta J. Victor Fernandes, que declama um texto de sua autoria; do Maestro Paraibano, João Linhares e seu lírico Violoncelo; além da grande voz da nova geração, Lari Lima. "Tenho admiração artística por cada um, além de uma estreita conexão, por isso os convidei", conta Paulinho.
Ficha Técnica da música Fome:
Letra e Música: Paulinho Araújo
Poesia: J. Victor Fernandes
Arranjos: Rafael Ramos, Paulinho Araújo e João Mário
Voz: Paulinho Araújo e Lari Lima
Coro infantil: Laura Cândido, Julia Cândido, Kali Lima, Luan Pierre
Teclado, Balafon, Baixo, Violão Nylon, Violão 12 cordas e Backing Vocal: Rafael Ramos
Guitarra: João Mário
Violoncelo: João Linhares
Percussão: Pedrinho Mendonça
Bateria: Dudu Prudente
Fonte: Assessoria de Imprensa





