Diminui o número de treinadores estrangeiros no Brasileirão | F5 News - Sergipe Atualizado

Futebol
Diminui o número de treinadores estrangeiros no Brasileirão
Imediatismo do efeito Jorge Jesus atrapalha estrangeiros que chegam no Brasileirão
Esporte | Por Lucas Sá 02/08/2022 20h00 |


A média dos técnicos estrangeiros do Brasileirão caiu em 2022. Os gringos estão descobrindo de uma forma rápida a dança das cadeiras, cujos treinadores brasileiros conhecem bem.

Até o mês de junho deste ano, o campeonato era recordista com 10 técnicos ocupando alguns times da série A, um mês depois o número diminuiu para 7 e apenas três desses nomes estão há mais de um ano no cargo.

Em 2019, o Flamengo iniciava um ciclo mágico que marcaria a memória de seus torcedores e assombraria seus adversários, ganhando praticamente todos os campeonatos. O esquadrão rubro-negro tinha grandes nomes como Gerson e Pablo Marí, além de Arrascaeta, Bruno Henrique e Gabigol que ainda continuam no plantel, porém o maior destaque era o nome do técnico português Jorge Jesus. 

O “Mister” ganhou, em um curto período de 13 meses (uma temporada) Libertadores e Brasileirão, além do estadual, Recopa e da Supercopa do Brasil no início de 2020, gerando o efeito Jorge Jesus.

A façanha do português fez o mercado do futebol brasileiro abrir de vez as portas para os treinadores estrangeiros. De repente Santos, Palmeiras, Atlético Mineiro, São Paulo e outros clubes demitiram os brazucas e se jogaram nos braços dos gringos, porém o que parecia ser a fórmula secreta acabou falhando.

Somente em 2022,  os portugeses Fábian Bustos (Santos) e Paulo Sousa (Flamengo), o uruguaio Cacique Medina (internacional) e o argentino El turco Mohamed (Atlético Mineiro) foram demitidos.

Independente da nacionalidade, os técnicos precisam de tempo e os estrangeiros descobriram uma triste realidade: no Brasil, se o time não mostra em um mês que está seguro, o professor é quem perde o cargo.

O próprio Flamengo, após Jorge Jesus, tentou com estrangeiros e brasileiros repetir as conquistas de 2019, porém Domenec, Rogério Ceni, Renato Gaúcho e Paulo Sousa não chegaram nem perto. Agora com Dorival, o time voltou aos caminhos da vitória, mas um deslize põe tudo a perder, pois o imediatismo do futebol nacional mais atrapalha do que ajuda.

Apenas três dos sete técnicos estrangeiros estão há mais de um ano no cargo - Juan Pablo Vojvoda, Gustavo Morinigo e Abel Ferreira, este último o único que conseguiu obter grandes conquistas com o Palmeiras.

O imediatismo do futebol sempre custou caro, talvez o próprio Jesus não conseguisse repetir os milagres de 2019. O treinador voltou para a Europa e sofreu com o Benfica, pois a construção de um time vitorioso passa desde os dirigentes e o campo, até quem está na cozinha e no departamento médico, com aquela que na verdade é a fórmula nem tão secreta do sucesso - a paciência.

Edição de texto: Monica Pinto
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