Com o resultado das urnas ainda fresco e martelando as mentes pensantes dos líderes partidários no Estado de Sergipe, candidatos derrotados na corrida democrática pelo Palácio Governador Augusto Franco seguem se reunindo com lideranças para definir o rumo das respectivas siglas neste segundo turno das eleições na menor unidade federativa do país. Já de olho em 2020, a palavra de ordem é: ‘cautela’.

Em entrevista concedida cerca de três horas após o início da apuração dos votos, Eduardo Amorim, do Partido da Social

Democracia Brasileira (PSDB) – terceiro colocado -, concedeu entrevista coletiva e garantiu que: “é preciso destinar este momento para uma reflexão, uma vez que evidentemente faço parte de um bloco político e essa decisão não será somente minha. A proposta é conversar com todos e tomaremos a decisão mais adiante”.

Atrás de Belivaldo Chagas (PSD), e encostado em Valadares Filho (PSB), o candidato tucano conquistou 202.349 votos. Vale lembrar que nas prévias partidárias Amorim chegou a ensaiar uma composição majoritária com a família Valadares, mas o processo de diálogo desandou e, durante os 45 dias de processo eleitoral, intensificou as críticas à composição liderada pelo PSB.

Os candidatos Dr. Emerson Ferreira (REDE), com 69.407 votos; Milton Andrade (PMN), com 35.111; Eduardo Cassini (PSL), com 32.326; Márcio Souza (PSOL), 32.326; Mendonça Prado (DEM), 12.280; e Gilvani Santos (PSTU), com 4.803 votos, também não oficializaram ainda o possível apoio neste segundo turno.