Blocos ainda não receberam resposta de apoio da Funcaju para o Carnaval
Política 26/02/2014 19h40 |Por Laís de Melo
Faltando apenas dois dias para a folia carnavalesca ter início, com todo o calor do verão brasileiro, em Aracaju os organizadores dos blocos de rua não receberam resposta sobre os patrocínios da Secretaria Municipal da Cultura (Funcaju), órgão responsável pela realização da festa. A informação foi dada pela vereadora Lucimara Passos (PCdoB), em entrevista a F5 News.
De acordo com a parlamentar, existe um tratamento diferenciado entre esses organizadores. “Os amigos do 'rei', os mais próximos, mais amigos e mais chegados já estão com os seus carnavais garantidos, enquanto aqueles que não têm acesso fácil acabam relegados a não ter resposta sobre o patrocínio”, denunciou Lucimara.
Para ela, era preciso que a questão fosse discutida de forma aberta ao público, e, além disso, deveria ser um processo muito antecipado. “Essa escolha dos blocos não deveria ser escolha de gabinete, nem privilegiar amigos, deveria ser uma escolha a partir de edital público, escolha pública, em que fosse visto o histórico dos blocos, o resultado, de uma forma mais técnica”, acrescentou a vereadora, acreditando na necessidade do povo aracajuano ter conhecimento sobre os destinos de investimentos públicos.
O deputado estadual Capitão Samuel (PSL) também fez críticas severas aos blocos de carnaval durante a sessão desta quarta-feira (26) na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese). O deputado levntou um possível envolvimento do secretário Nitinho Vitalle em desvio de recurso público na tribuna, e revelou estar sendo procurado por representantes de blocos com a denúncia de que só estão recebendo patrocínio aqueles que estão se comprometendo eleitoralmente com Nitinho.
O secretário Nitinho, por sua vez, disse que enxerga as acusações como sendo discurso de oposição da vereadora Lucimara Passos, e discurso politiqueiro vindo do deputado Capitão Samuel. “Ele está querendo atingir a administração da Funcaju, quando na verdade nós demos um basta na falta de controle em alguns casos que faziam parte do órgão, e tomamos algumas medidas que realmente geram polêmicas”, disse.
Nitinho revelou também que, devido a uma fiscalização feita no ano de 2013, a Funcaju tem conhecimento de que alguns blocos estavam querendo se aproveitar das verbas, cada um custando R$ 20 mil, sem ter, no entanto, público disposto a acompanhá-los pelas ruas. "Então eu desclassifiquei esses blocos”, explicou. Além disso, a lista com blocos que receberão apoio já foi divulgada, segundo Nitinho. “Mas tem gente que ainda insiste em receber apoio”, concluiu.
Foto: Marcos Rodrigues


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