Em Aracaju, Grito dos Excluídos pede impeachment de Bolsonaro
Os manifestantes percorreram ruas da zona sul da capital sergipana Política | Por Will Rodriguez 07/09/2021 11h25 - Atualizado em 07/09/2021 11h33 |A 27º edição do Grito dos Excluídos, caminhada tradicionalmente realizada no 7 de Setembro em Aracaju, mobilizou movimentos sociais, na manhã desta terça-feira (7), em um ato contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A manifestação percorreu ruas dos bairros Santa Maria e 17 de março, na zona sul da capital sergipana.
Participaram do protesto entidades de classe e partidos políticos de esquerda. Presidente da Central Única dos Trabalhadores, o professor Roberto Silva, entende que a política econômica do governo central tem travado as pautas defendidas pelo Grito dos Excluídos, razão pela qual defendem o impeachment do presidente.
“A pauta do Grito esse ano é a defesa do SUS, do serviço público, a defesa da comida e contra a fome. Na nossa avaliação, tanto a fome que assola o país quanto a falta de emprego, de moradia, é fruto dessa política econômica trágica imposta no Brasil atualmente”, afirmou Roberto Silva.
Sentimento compartilhado por Vinicius Jager, que integra a liderança da União Nacional dos Estudantes - Sergipe (Une). “O grande passo que a gente precisa dar é tirar esse governo que impede a população de garantir os direitos, de recuperar a confiança e de ter um país digno. O ‘Grito dos Excluídos’ tem uma importância histórica de dar voz àqueles que sempre estiveram à margem da sociedade”, declarou.
Tradicionalmente, o Grito dos Excluídos sempre foi realizado na avenida Barão de Maruim, após o desfile cívico-militar em homenagem à pátria. Sem as celebrações do Dia da Independência, a mudança do local também ganhou contexto simbólico.
“A gente acredita que é preciso construir uma pátria para todos e essa que está aí é só para uma parte. Então, os movimentos sociais estão aqui para reivindicar contra as privatizações, na luta por moradia e tudo o que o trabalhador precisa. Para isso, precisamos construir uma força popular muito forte. Por isso, estamos no Santa Maria”, disse Dalva Graça, integrante do Movimento Organizado dos Trabalhadores Urbanos (Motu).
A Polícia Militar acompanha a manifestação, mas não divulgou estimativa de público presente.
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*Colaborou Laís de Melo





