Uma maternidade municipal para atender a demanda reprimida, mais quatro unidades básicas de saúde, além de eficiência no atendimento ao público e redução da fila virtual de marcação de consultas médicas e exames laboratoriais. Esses foram os compromissos assumidos pelo candidato a prefeito de Aracaju pela coligação, “Aracaju não pode esperar”, João Alves Filho, na reunião-almoço realizada ontem à tarde no Sindicato dos Médicos de Sergipe. O prefeiturável garantiu que vai ampliar o programa saúde da família, requalificar os profissionais de saúde e pretende estudar com carinho as propostas da categoria para uma melhor valorização dos médicos.          

João anuncia maternidade e fim de espera em exames e consultas

O candidato líder em todas as pesquisas de intenção de votos anunciou que vai  implementar uma ação integrada na área da saúde, caso venha a ser eleito prefeito no dia 07 de outubro. O objetivo da ação, segundo o democrata, é salvar a saúde pública do caos em que se encontra. O ex-governador citou como exemplo de excelência no atendimento ao povo a capital paranaense.  “Curitiba é modelo de administração pública na área da saúde e é um exemplo que deve ser seguido por qualquer prefeito”, disse.           

Sobre a situação caótica e de abando em que se encontra atualmente a saúde municipal de Aracaju, João narrou o depoimento dramático que ouviu de uma senhora da periferia de Aracaju, que perdeu a mãe com câncer no colo do útero. De acordo com o relato da moradora do bairro Santos Dumont ao candidato a prefeito, a doença da mãe dela só foi diagnosticada oito meses após a consulta, pois esse foi o tempo em que o município realizou e entregou o resultado do exame indicando  o câncer.          

Para João, “o problema de Aracaju não é o número reduzido de postos de saúde. Hoje temos uma quantidade razoável para a nossa capital, pois são 43 unidades. O  maior problema é a questão da demora no atendimento. A prestação desse serviço público essencial à vida é ineficiente.A demora na marcação de consulta, a fila virtual para a realização e entrega do exame médico está levando pessoas humildes ao óbito", denunciou.          

O ex-governador declarou que é defensor do piso da categoria dos médicos, do plano de carreira, e também da liberação do profissional da saúde para cursar uma especialização, um mestrado, um doutorado, além de participação em Congressos. O candidato, que tem como slogan de sua campanha o mote  “João é a solução”, destacou que é importante a implantação de um plano carreira médica no município e afirmou ser imprescindível a realização de concursos públicos.          

Ele disse ainda que melhores condições de trabalho aos médicos do município é  promessa de campanha que será priorizada a partir do momento em que assumir a prefeitura:  “é preciso prestigiar a categoria médica, oferecer um ambiente agradável para o atendimento ao público, e o município tem o dever legal de dotar as unidades básicas de saúde de segurança e conforto para o profissional plantonista”.          

Quanto à forma que adotará para atender os médicos que quiserem negociar, João Alves descartou o modelo adotado pelo governo do estado, que reprime as manifestações através de Ações no poder judiciário. “Nós vamos abrir um canal permanente de diálogo com os médicos.  Esse compromisso eu não abro mão. Negociarei diretamente com os profissionais da saúde, visando o melhor para a classe médica e para o povo de Aracaju”, concluiu.

Do Comitê de Imprensa do candidato João Alves Filho