João das Graças é condenado por improbidade administrativa
Ex-deputado estadual ressarcir em dobro os danos causados aos cofres públicos Política 16/08/2017 13h42 - Atualizado em 16/08/2017 14h41 |O juiz de Direito Marcos de Oliveira Pinto condenou o ex-deputado estadual “João das Graças” e Antônio da Silva Fontes pela prática de improbidade administrativa. Ambos foram condenados, solidariamente, a ressarcir em dobro os danos causados ao erário, bem como tiveram seus direitos políticos suspensos e estão proibidos de contratar com o Poder Público.
Consta dos autos da Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa com reparação de dano ajuizada pela Promotoria do Patrimônio Público, que Antônio da Silva Fontes, juntamente com o ex-deputado “João das Graças”, arquitetaram um plano para ajudar a senhora Maria Helena do Nascimento Fontes a obter sua aposentadoria rural. Para isso, Maria Helena foi nomeada para exercer cargo de comissão no gabinete do deputado e foi remunerada com dinheiro público sem nunca ter comparecido à Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese).
De acordo com o depoimento de Maria Helena, ela nunca trabalhou na Alese, mas emprestou seus documentos ao seu irmão Antônio Silva Fontes para que ele, através de uma conta conjunta aberta no nome dos dois, pudesse recebesse o dinheiro do gabinete do deputado “João das Graças”. De acordo com os autos é prova irretorquível de que a senhora Maria Helena figurou como “funcionária fantasma” da Alese.
A pedido do MP, o ex-deputado “João das Graças” foi condenado por praticar atos de improbidade administrativa previstos nos incisos I dos artigos 10 e 11 da LIA – Lei de Improbidade Administrativa, e Antônio da Silva Fontes pela conduta tipificada no artigo 11, inciso I, também da LIA.
Fonte: MPE/SE


Comissão pede a abertura de sigilo sobre as pessoas que atuavam em nome do Sindnapi

Projeto cria o IMFC, valoriza auditores e aposentados e amplia progressão na Sefaz

Deputado Fernando Coelho Filho apresentou ajustes no seu relatório

Comissão do Senado autorizou investigação sobre a estatal, relatada por Flávio Bolsonaro e proposta por Damares Alves, após prejuízo bilionário dos Correios

Julgamento da trama golpista entrou no segundo dia, nesta quarta