Mendonça diz não ter interesse em voltar à presidência da Emsurb | F5 News - Sergipe Atualizado

Mendonça diz não ter interesse em voltar à presidência da Emsurb
Política 26/09/2017 09h04 - Atualizado em 26/09/2017 10h53 |


Por F5 News

Embora tenha tido o retorno autorizado pelo Tribunal de Justiça, o presidente afastado da Empresa Municipal Serviços Urbanos (Emsurb), Mendonça Prado, não pretende reassumir o cargo. Nesta terça-feira (26), o político deve comunicar ao prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PCdoB), não ter interesse em voltar a integrar sua equipe de gestão. 

Mendonça responde a uma ação penal, na qual é acusado de fraudes em processos licitatórios relacionados aos serviços de limpeza pública que teriam sido praticados durante o início de sua gestão à frente da empresa municipal.

Em nota divulgada na noite de ontem (25), Mendonça disse ter informado a decisão ao governador Jackson Barreto, que lhe indicou para o posto onde permaneceu por pouco mais de quatro meses. “Nesta terça encaminharei ofício ao prefeito Edvaldo Nogueira, solicitando que adote os procedimentos administrativos necessários à minha exoneração”, informou.

Mesmo sendo processado, Mendonça teve seu retorno autorizado pelo TJ no mês de agosto, mas de lá para cá, ficou apenas esperando a decisão do prefeito sobre o retorno de sua equipe à empresa municipal. Cansado de esperar, Mendonça diz não ter “mais nenhum interesse de participar da gestão de Edvaldo, político que ajudei com todos os meus esforços e total dedicação, a se tornar mais uma vez prefeito de Aracaju”.

Ainda segundo Mendonça, agora seus esforços serão empregados nas articulações para as eleições do próximo ano. Mendonça Prado ainda não sinalizou qual cargo eletivo tem intenção de disputar. “Vou me preparar para os desafios de 2018, agindo com autonomia e independência, visando um futuro melhor para o povo sergipano”, afirmou.

Mendonça Prado e outras 11 pessoas – algumas delas ligadas à Torre e ao Sindelimp - foram denunciados pelo Ministério Público Estadual (MPE) porque teriam “agido deliberadamente para que a Torre reassumisse os serviços de limpeza pública na capital sergipana por meio de uma contratação emergencial”.

De acordo com a denúncia, além do direcionamento da concorrência pública, os investigadores descobriram irregularidades no contrato que chegou a ser celebrado entre a Emsurb e a Torre, entre elas a ausência das certidões negativas da empresa no momento da assinatura do contrato, que chegou a ser suspenso pela Justiça e depois cancelado pela Prefeitura. Nos processos licitatórios, esses documentos comprovam a regularidade de cada empresa para prestar serviços ao poder público.

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