“O professor precisa que a lei que ele conquistou seja respeitada”
Ana Lúcia faz apelo ao governador Marcelo Déda pelos 22,22% Política 24/05/2012 15h46 |Por Joedson Telles
Referindo-se ao governador Marcelo Déda (PT) como companheiro, a deputada estadual Ana Lúcia Menezes (PT) utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa, nesta quinta-feira 24, e tentou sensibilizá-lo a atender o pleito dos professores da rede pública, que almejam 22,22% de reajuste salarial. Os educadores já apelaram para a greve de fome – o que a deputada não descarta fazer também, mesmo tendo a saúde fragilizada. Ana observou que Marcelo Déda é socialista e fundador do PT, que já nasceu com outra forma de ver o socialismo, não aceitando a ditadura.
“Não aceitamos que valores democráticos não permeiem as nossas relações. E, neste momento, fazemos um apelo de companheirismo, de ideologia, de compromisso. A nossa escola precisa ter uma nova construção, e nosso professor precisa que a lei que ele conquistou seja respeitada”, apelou a deputada Ana Lúcia.
A deputada petista observou que o “nosso governo” tem uma dívida imensa com os professores, que desde 1973, lutam pela valorização da carreira. “Tem um valor simbólico. É minha geração. São gerações que foram às ruas pela primeira vez. Teve a coragem de enfrentar o regime militar, uma ditadura. É está geração que está sofrendo as dores de ver seu plano desmontado. Faço apelo, mais uma vez, para que o nosso governo não só nos receba. Diálogo só se dar com respostas de ambas as partes”, observou.
Ana entende que o governo do Estado precisa ser mais forte no tocante ao diálogo com o governo federal. “A Lei do Piso foi aprovada por unanimidade encaminhada pelo companheiro Lula e aprovada pelo Congresso. Cinco governadores do PSDB questionaram a constitucionalidade, mas o Supremo entendeu que era constitucional. Os depoimentos dos ministros marcaram a história da educação, principalmente, o do nosso Carlos Britto”, lembrou.
Ana lamentou que, neste momento, professores do Brasil inteiro estejam sendo criminalizados por estarem nas ruas fazendo greve. “Virando réus. Está errado. Aprendemos que o protesto do professor, a partir de uma pauta de reivindicação em busca dos seus direitos, é cidadania, e a Constituição diz que o nosso papel, ao exercitar cidadania, é no chão da escola. Nossos direitos estão sendo aviltados. Nós, que temos que esclarecer aos alunos seus direitos? 22% é a lei. Não é invenção de educador. Dizer que a greve dos professores é contra aluno e os pais de alunos? A greve e para que uma lei seja respeitada. Nas redes sociais mais de 80% das pessoas aprovam a greve”, garantiu a professora.


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