Produtores de milho terão prejuízo de mais de R$ 500 milhões
Aviso é do deputado estadual Georgeo Passos Política 09/08/2016 16h43 |O encontro, que contou com a presença de mais de 300 produtores, os secretários de Estado da Agricultura e do Meio Ambiente, a Federação da Agricultura, representantes dos Bancos do Nordeste, do Brasil e Banese e também da Defesa Civil, buscou caminhos para contornar as dificuldades enfrentadas pelos agricultores em um ano que se esperava um recorde de produção.
Ao todo, foram plantados cerca de 200 mil hectares de milho em Sergipe com alto grau de investimento dos agricultores. Mas as chuvas não foram suficientes para atender a expectativa.
“Segundo relatos feitos na reunião, já há uma perda de cerca de 50% da produção de grãos de milho previstos para este ano no Estado. Isso deverá resultar em um prejuízo na casa dos R$ 600 milhões – um valor considerável”, lamentou. O problema atinge uma cadeia produtiva em mais de 20 municípios, entre eles, Frei Paulo, Ribeirópolis, Carira, Pinhão, Nossa Senhora de Aparecida, Simão Dias, Nossa Senhora da Glória, Poço Verde e Riachão do Dantas. O parlamentar lembrou que isso levará não somente a um prejuízo econômico, mas também social. “São pessoas que vão passar por momentos delicados, por dificuldades, uma vez que só terão renda na próxima safra, ou seja, no próximo ano. Isso irá gerar um impacto negativo muito grande em toda a economia de Sergipe. É preciso que todos fiquem atentos e busquem caminhos para diminuir esses efeitos”, afirmou.
Proagro
Georgeo leu em plenário a Carta de Itabaiana, documento redigido pelos agricultores como forma de chamar atenção sobre o problema e também pedir medidas que os auxiliem. Entre as reivindicações, que incluem o decreto de estado de emergência nos municípios atingidos e também a renegociação das dívidas com os bancos, os produtores pedem agilidade nos tramites do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária – Proagro.
O Programa, um seguro pago pelos produtores para cobrir despesas ocorrência de fenômenos naturais, pragas e doenças que atinjam rebanhos e plantações, e que é administrado pelo Banco do Brasil, poderia atenuar os prejuízos. Contudo, os produtores reclamam de uma demora na liberação do recurso, diante da falta de pessoal das agências bancárias da região produtora, afinal, é necessário realizar uma avaliação nas lavouras atingidas.
“Todos estão preocupados pois, apesar da baixa produção de grãos, ainda é possível colher para fazer silagem, que será utilizada como alimento para o gado. Mas se as avaliações demorarem muito, como vem ocorrendo, eles correm o risco de perder isso também”, alertou Georgeo.
Indústria
Ainda em seu discurso, Georgeo Passos falou da necessidade de se instalar uma indústria de beneficiamento de milho em Sergipe. Segundo o deputado, isso irá beneficiar a economia local. “Atualmente, boa parte do milho produzido aqui é enviado para outros Estados, como Pernambuco. É importante que o Governo possa dialogar com a iniciativa privada para que uma indústria desse tipo venha para cá, gere mais renda em Sergipe, e agregue mais valor a nossa produção”, solicitou o parlamentar.
Fonte: Assessoria de Comunicação


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