Secretaria da Educação de SE cortará ponto dos servidores em greve
Seed ajuíza ação pedindo decretação da ilegalidade do movimento Política 27/04/2016 18h16 |Da Redação
A Secretaria da Educação de Sergipe (Seed) informou, na tarde desta quarta-feira (27), que vai passar a cortar o ponto dos servidores lotados nas escolas estaduais que continuarem aderindo à paralisação que já dura mais de 80 dias. O Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Públicos do Estado de Sergipe (Sintrase) alega que o corte do ponto é uma medida ilegal.
Por conta do movimento paredista, os serviços realizados em secretarias, colégios, Centros de Atendimento ao Cidadão (CEAC´s) e algumas empresas públicas permanecem paralisados por tempo indeterminado. Os alunos de uma escola em Aracaju chegaram a realizar um protesto contra a suspensão dos serviços de limpeza e alimentação, como F5 News mostrou.
A Seed classificou a posição do Sintrase como “extremista” e ajuizou uma Ação Judicial pedindo a decretação da ilegalidade da greve, além de começar a cortar o ponto dos oficiais administrativos, executores de serviços básicos e merendeiros que, segundo a pasta, estariam sendo impedidos de trabalhar pelo Sindicato, prejudicando cerca de 160 mil alunos.
“Mesmo com a merenda garantida pelo governo do Estado, esses estudantes mais pobres estão sendo privados de ter acesso à alimentação escolar em virtude da ausência dos profissionais da merenda que são impedidos de trabalhar pelo Sintrase”, afirma a Seed, em nota.
Durante o ato realizado na manhã desta quarta, representantes do Sintrase adiantaram que a greve está dentro da legalidade e, portanto, não deve haver preocupação com possíveis cortes de ponto. “O foco deve estar voltado ao reforço da paralisação, principalmente nas escolas estaduais mais afastadas da capital”, salientou Diego Araujo, presidente do Sindicato.
“O servidor deve estar atento aos seus direitos e entender que não deve ceder às pressões de diretores de escolas que querem amedrontar o servidor que aderir à greve. O diretor tem um cargo de confiança que é passageiro, e ele não é autoridade ‘maior’ que um juiz, para decidir se o ponto vai ser cortado ou não”, completou a diretora Elma Andrade.


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