“Temos que buscar alternativas novas. Nomes novos”, diz Iran sobre 2014
Sobre Jackson, Iran defende que o PT construa alternativa própria Política 05/02/2013 05h08 |Por Joedson Telles
Provocado sobre as eleições 2014 para o governo do Estado, o vereador petista Iran Barbosa revelou que o Partido dos Trabalhadores não pode, neste momento, afirmar que apóia uma candidatura do vice-governador Jackson Barreto (PMDB) – mesmo com JB assegurando que é “candidatíssimo”. Segundo Iran Barbosa, é preciso que o grupo discuta o processo para encontrar o melhor nome, que segundo ele, pela essência da política, não pode ser alguém que já foi testado e não correspondeu às expectativas da sociedade. “Temos que buscar alternativas novas. Nomes novos”, diz Iran Barbosa sobre 2014
Sobre a candidatura de JB, Iran Barbosa, apesar de considerar um pleito legitimo, assegurou que o PT precisa apresentar também os quadros que têm. “E nós temos quadros para apresentar à sociedade e iniciar o debate. Você não pode iniciar o debate sem apresentar alternativas do PT. Querermos discutir e disputar internamente. Achamos que tem que ser nomes vinculados. Não com desgaste. Mas que tenham a tarimba e a confiança da população. Afinado com o projeto de mudança que temos defendido. Concepção ideológica. Claro que tem o debate em torno do vice-governador que poderá ser o nome escolhido, mas o PT precisa participar das discussões”, disse.
De acordo com Iran Barbosa, quem está na vida pública é sempre suscetível ao desgaste, mas cabe ao grupo sempre está buscando novas alternativas. “E isso é uma das belezas da democracia: a possibilidade da alternância. Eu tenho defendido que, embora compreenda que a democracia brasileira seja representativa, acho que nós supervalorizamos o debate em torno de nomes, de representantes e subdimensionamos o debate em termos de projetos, programas, concepções, que para mim é a essência do debate. O nome, por si só, não responde às necessidades das pessoas. Da população. O nome tem que encarnar um projeto coletivo”, disse.
O parlamentar salientou ainda que a eleição para presidência da Câmara Municipal de Aracaju é um bom exemplo de forma errada de se escolher um representante do grupo para um pleito. “O debate ficava em torno de dois temas: nomes para presidir e Câmara e acordos que estavam sendo feitos nos bastidores. Isso tomava corpo, tinha grande destaque na imprensa. Quando a essência do que deveria estar sendo discutido não foi. Qual o programa dos que se apresentam como candidatos? Quais as propostas? Tínhamos que ter posição de projetos, programas, ações, mas isso é secundarizado em função do debate priorizado do nome e dos acordos. Isso não ajuda a qualificar o debate na política”, disse, lembrando que o político tem a função pedagógica, mas, muitas vezes, age como se não tivesse. “E isso é ruim. As pessoas nivelam os políticos por baixo.”


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