Os vereadores de Aracaju votam, nesta quinta-feira (21), as emendas da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) da capital sergipana. São mais de 20 emendas apresentadas pelos parlamentares para a lei que estabelece as metas e prioridades para o ano seguinte. A sessão chegou a ser suspensa por pelo menos três vezes nessa manhã para análise das emendas da LDO.

Vereadores votam emendas à LDO de Aracaju

A expectativa é que a Casa entre em recesso ainda hoje, após a conclusão das votações das emendas. “Temos hoje na faixa de 25 emendas, os trabalhos devem ir até altas horas. Não iremos para o almoço para dar continuidade para encerrar o semestre no dia de hoje”, disse Seu Marcos (PHS). “Votamos quase todos os projetos, eliminamos toda a pauta”, afirmou Fábio Meireles (PPS).

O vereador Américo de Deus (REDE) incluiu na manhã de hoje mais uma emenda durante a votação da pauta. Caso não sejam todas apreciadas, a votação segue para próxima semana.

Na 50º sessão ordinária o Projeto de Emenda à Lei Orgânica nº1/2018, que institui cota mínima de 1% dos cargos comissionados da Prefeitura de Aracaju para pessoas com deficiência não chegou a entrar em pauta de votação, como estava previsto. O requerimento de urgência protocolado pelo autor da proposta, vereador Lucas Aribé (PSB), foi lido ontem pelo presidente da Casa, Josenito Vitale (PSD) e aprovado por unanimidade.

Na avaliação do vereador Carlito Alves (PRB), o trabalhado legislativo no primeiro semestre foi prejudicado por conta dos vetos do prefeito Edvaldo Nogueira aos projetos dos vereadores e o próximo semestre também não deve ser positivo devido às eleições. “O prefeito entendeu que muitos projetos iam trazer despesas para o município e nós trabalhamos muito em cima de veto. Apesar de trabalharmos fora da Câmara, fiscalizando e buscando melhorias para a capital, os vereadores quase não trabalharam sobre seus projetos. A previsão de sucesso para esta Casa vai ser no ano de 2019, quando já inicia praticamente o pleito municipal, onde os vereadores vão prestar conta ao povo dos últimos dois anos”, acredita.