Em Sergipe mais de um milhão e meio de pessoas foram às urnas neste domingo (07) escolher os representantes que irão iniciar o mandato no dia 1º de janeiro, ou concorrer em segundo turno, mas boa parte afirma que saiu de casa apenas para cumprir uma obrigação.

Mesmo com dificuldade de locomoção, a aposentada Maria Jidalva dos Anjos, de 64 anos, foi até o local de votação para o exercício da democracia, mas diz que só votou porque se sente obrigada pela legislação brasileira. “Eu queria mesmo era ter ficado em casa”.

Assim como ela, a enfermeira Stephany Santos Lima, que está desempregada, disse que também foi às urnas por obrigação e que não tem opção para votar. “Em caso de concurso tem que ter o comprovante, por isso, estou aqui. Acredito que o voto é importante para a democracia, mas com esse povo que está aí, não dá vontade de votar”, disse.

Já a funcionária pública Kátia Moura acredita que o voto é uma ferramenta de mudança e que só através dele é possível mudar a situação do país. “Temos que votar pra ver se muda alguma coisa, ficar em casa é pior, e do jeito que está não pode continuar”.

O advogado Victor Augusto Alves Dias também acredita no poder do voto e diz que essa é a hora de fazer a diferença. “Não podemos dar uma carta branca para que sejam eleitas pessoas que não nos representam. A gente não pode só protestar de outras formas, mas principalmente na urna, é a hora de fazer a nossa parte para ter um país melhor”, afirma.