Fecomércio e Caixa: Parceria pelo desenvolvimento | Marcio Rocha | F5 News - Sergipe Atualizado

Fecomércio e Caixa: Parceria pelo desenvolvimento
Blogs e Colunas | Marcio Rocha 24/01/2017  13h13

Foi celebrado na tarde de quarta-feira (18), na sede da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe (Fecomércio), um convênio entre a entidade e a Caixa Econômica Federal (CEF), com a liberação de linhas de crédito mais flexíveis para os empresários que possuam participação associativista com a Fecomércio, junto ao banco, com objetivo de enfretamento da crise econômica.

Juros

O convênio, com validade para o ano de 2017, versa sobre a captação de recursos para as empresas para investimentos nos negócios, com taxas de juros mais baixas que as contratadas usualmente pelas empresas diretamente no agente financeiro. As taxas terão uma sensível diferenciação, com percentuais que variam entre 0,83% a 1,69% de juros mensais em algumas modalidades, e outras oportunidades que contam com taxas entre 2,95% e 3,63% anuais. As empresas da base afiliada da Fecomércio poderão contratar serviços financeiros destinados a capital de giro, para aumentar o volume de negócios realizados pelas empresas em Sergipe.

Laércio

De acordo com o presidente da Fecomércio, Laércio Oliveira, o convênio chega em uma boa hora, pois as dificuldades econômicas estão prejudicando o setor produtivo, afetando o mercado severamente, levando os empresários a problemas. “Os empréstimos poderão ser contratados com uma flexibilização no pagamento e também nos juros, o que dará um fôlego financeiro para as empresas neste momento de crise. Eu tenho me preocupado bastante e atentado para o problema, então procurei alternativas para que os empresários pudessem ter um acesso mais facilitado ao crédito, com mais comodidade para pagamento e condições adequadas para que as empresas possam fugir da crise”, disse o presidente

 

 

Mudanças aprovadas por Temer impactam micro e pequenas empresas

 

A aprovação da Lei Complementar 155/2016 — mais conhecida como Crescer Sem Medo — pelo presidente Michel Temer, no final de outubro, terá profundas consequências para a vida dos empreendedores nos dois próximos anos. Uma das principais medidas é a ampliação do prazo de parcelamento das dívidas tributárias de micro e pequenas empresas, que foi de 60 para 120 meses. Além disso, haverá a elevação do teto do Simples, que irá de R$ 3,6 milhões para R$ 4,8 milhões — mas só a partir de 2018. Segundo Guilherme Afif Domingos, presidente do Sebrae, as novas regras evitarão que as empresas “cresçam para os lados”. Outra alteração de efeito imediato é a que regula a participação de investidores-anjo nas startups. Com a nova legislação, os recursos vindos de investimentos-anjo não farão mais parte do capital social da startup. Além disso, o investidor não participará mais da estrutura societária da empresa. O Investidor Anjo é normalmente um ex-empresário ou executivo que tem experiência acumulada de uma carreira de sucesso e que esteja disposto a investir entre 5% e 10% de seu patrimônio e aplicar essa experiência apoiando a empresa. 

 

 

Perda de empregos foi maior nos serviços

 

Maior empregador da economia brasileira, o setor de serviços teve em 2016 o seu pior ano da história no mercado de trabalho formal, segundo dados divulgados na última sexta-feira (20) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Foram eliminadas 390 mil vagas com carteira assinada no setor, o pior resultado desde 2002, quando foi iniciada a série histórica do ministério. Foi o único setor de peso em que o saldo negativo de vagas foi maior do que em 2015. Considerando todos os setores, o Brasil perdeu em 2016 1,32 milhão de postos de trabalho formais, resultado pior somente do que em 2015, quando foi cortado 1,54 milhão de vagas. Indústria, comércio e construção civil tiveram o segundo pior ano da história, eliminando, respectivamente, 323 mil, 359 mil e 204 mil vagas formais. Nos três casos, saldos negativos menores do que no ano anterior.

 

 

Carga tributária cai para 33% do PIB em 2016

 

A carga tributária bruta global estimada para 2016 caiu para 33% do PIB. O índice está 0,34 ponto percentual abaixo do ano anterior e, nos últimos dez anos, só não é pior que o de 2014, quando o peso dos tributos ficou em 32,89%. A redução foi puxada pelo desempenho dos tributos recolhidos pela União, considerando a arrecadação da Receita Federal e a receita previdenciária. A estimativa para essa arrecadação corresponde a 19,56% do PIB em 2016, 0,29 ponto percentual abaixo do ano passado e o pior resultado desde 2001, quando o índice foi de 19,04% do PIB. O número não inclui receitas atípicas, como a arrecadação do programa de regularização de recursos no exterior. 

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Marcio Rocha é jornalista formado pela UNIT, radialista formado pela UFS e economista formado pela Estácio, especialista em jornalismo econômico e empresarial, especialista em Empreendedorismo pela Universitat de Barcelona, MBA em Assessoria Executiva pela Uninter, com experiência de 23 anos na comunicação sergipana, em rádio, impresso, televisão, online e assessoria de imprensa.

E-mail: jornalistamarciorocha@live.com

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