Silencioso, o glaucoma afeta cerca de 1,2 milhão de brasileiros
Veja como identificar a doença de forma correta Brasil e Mundo 28/05/2015 16h15 |Por Fernanda Araujo
Baixa visão, olhos vermelhos, dor nos olhos, essa é a hora de parar e procurar um especialista para identificar o problema. Na maioria dos casos, os primeiros indícios de uma pessoa que tem glaucoma só aparecem depois que a doença já está avançada, podendo levar à perda total da visão. A doença é silenciosa, sendo a segunda causa de cegueira irreversível no mundo.
Segundo a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, na fase inicial o glaucoma não apresenta sintomas, o diagnóstico precoce depende, sobretudo, de check up anuais com o oftalmologista, para pessoas acima de 40 anos, que tenha antecedentes na família ou outras doenças oculares.
Visão diminuída ou embaçada, perda gradual da visão periférica lateral, dor grave e súbita em um olho, náusea e vômito, olhos vermelhos e/ou com aparência inchada são alguns dos sinais. No glaucoma de ângulo aberto, muitas pessoas não apresentam sintomas até o início da perda da visão; já no denominado de ângulo fechado os sintomas podem aparecer no início em períodos de tempo ou piorarem imediatamente. Na criança (foto), nos primeiros meses de vida, a doença congênita provoca lacrimação, sensibilidade à luz, olho vermelho, aumento de um olho ou de ambos os olhos, e nebulosidade na parte frontal do olho.
Especialistas apontam que o glaucoma é mais comum em negros, parentes de portadores de glaucoma, idosos, portadores de alta miopia, usuários crônicos de colírios com corticoides e diabéticos. Uma das características da doença é enxergar através de um campo visual reduzido, a visão diminui da periferia para o centro.
Estima-se que, no mundo, 4,5 milhões de pessoas são cegas devido ao glaucoma e que este número aumentará para 11,2 milhões até 2020. No Brasil, pelos dados da Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG), existem 1,2 milhão de pessoas com a doença, número que deve ser maior já que estatísticas indicam que menos de 30% da população têm o diagnóstico correto. Para a SBG, a falta de conhecimento e de acesso à saúde para a população mais pobre, por exemplo, contribui para o baixo diagnóstico.
Visão boa, segundo especialistas, não significa dizer que tenha uma saúde ocular boa. Por isso, a importância de procurar o médico e fazer exames periódicos, mesmo que não haja sintomas. O glaucoma não tem cura, mas pode ser controlado por tratamento correto, que pode ser através de colírios ou de cirurgia.
Com informações do site Minha Vida; da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein; Agência Brasil; Sociedade Brasileira de Oftalmologia; Conselho Brasileiro de Oftalmologia
Foto: site Universo Visual
Infográficos – Fonte: Dra. Erika Sayuri Yasaki, oftalmologista do Hospital Israelita Albert Einstein


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