Com a chegada das festas juninas, muitas pessoas intensificam suas atividades físicas e lotam as academias em busca de um corpo mais saudável e estético para aproveitar as comemorações. Esse aumento na frequência das academias é motivado pelo desejo de estar em forma para participar das festas, que frequentemente incluem danças, trajes típicos que valorizam a silhueta, e uma variedade de eventos sociais.

No entanto, é essencial sempre ter cuidado ao intensificar os treinos, especialmente em períodos de maior demanda física. Seguir os passos corretos é fundamental para garantir que os exercícios sejam eficazes e seguros, e o pré-treino é uma etapa crucial nesse processo.

Seguir um pré-treino adequado é essencial para maximizar os benefícios das atividades físicas e evitar lesões. Além de preparar o corpo fisicamente, o pré-treino também envolve aspectos nutricionais importantes. Segundo a nutricionista especializada em nutrição esportiva funcional, Sarah Maia, a preparação antes do exercício pode incluir tanto uma suplementação específica quanto uma refeição balanceada, "O pré treino pode ser tanto uma suplementação como uma refeição que antecede uma atividade física. As duas formas tem como finalidade disponibilizar mais energia ao corpo para que o rendimento físico seja maior durante o treinamento”, afirma.

Como uma etapa crucial na rotina de exercícios, uma alimentação adequada antes do treino oferece uma série de benefícios significativos. De acordo com a especialista, além de contribuir para o ganho de massa muscular ou o emagrecimento, o pré-treino também fornece energia para o corpo, auxiliando no desempenho físico e prevenindo a fadiga durante o exercício. Além disso, ele mantém os níveis de glicemia dentro da normalidade, um aspecto fundamental para evitar episódios de hipoglicemia, especialmente durante exercícios intensos.

Mas o que comer e o que não comer nesse momento? 

Ao decidir o que comer antes do treino, é importante considerar diversos fatores que influenciam na formação da refeição pré-treino. Maia afirma que esses fatores irão depender da intensidade do exercício, a duração prevista da atividade, o horário do treinamento e o intervalo de tempo entre a refeição e o exercício.

“Por exemplo, em um intervalo de 40 min ou menos é interessante consumir alimentos de rápida absorção e digestão como os carboidratos simples: pão, mel, suco, banana, iogurtes e tapioca. Já em um intervalo de 1h a 1h30, podemos consumir carboidratos complexos que levam um tempo maior de digestão e vão liberando energia de forma mais lenta, como: Aveia, vegetais, legumes, grãos, batata doce, inhame, entre outros”, explica.

Mas no geral, a recomendação feita pela nutricionista, é investir em alimentos que são fontes de carboidrato, pois é a principal fonte de energia do nosso corpo. 

Quando se trata do que não comer antes do treino, também é importante considerar o tempo que você terá disponível para a digestão dos alimentos. Em um intervalo de tempo mais curto antes do treino, é recomendável evitar alimentos ricos em proteína animal e gorduras. “Evitar o consumo de proteína animal e fontes e lipídio quando possui um tempo mais curto de digestão, é importante porque eles levam um tempo maior de digestão e a energia que era para estar disponibilizada no treino vai estar focada em fazer a digestão, trazendo um baixo a médio rendimento no treino e também podendo causar desconfortos e náuseas”, auxilia a nutricionista Maia.

Seguir esses cuidados durante o período de treino não apenas maximiza os benefícios dos exercícios, mas também protege o corpo de possíveis danos. A combinação de aquecimento, alongamento e preparação mental cria uma base sólida para qualquer rotina de treino, promovendo saúde, segurança e eficácia.