Acidente da Sarney: Pai de vítima questiona inquérito
Laudo técnico não foi anexado ao inquérito, nem corpo delito de vítima Cotidiano 21/11/2011 13h09 |Por Márcio Rocha
Em conversa com o delegado Marcelo Pais, o pai da estudante de biologia Marcela Christinne Santos, de 19 anos, falecida no dia 04 de outubro num trágico acidente de trânsito, forneceu novas informações sobre o inquérito, obtidas pela reportagem do F5 News.
De acordo com Marcelo, o inquérito enviado para o Poder Judiciário imputa a Leonardo Esquivel - condutor do veículo Siena que capotou após o jovem perder o controle da direção e terminou matando a estudante decapitada - a responsabilidade da morte da jovem como homicídio culposo, em que não há intenção de matar. Este é o conteúdo do relatório da delegada Georlize Teles, responsável pelo caso, sobre o acidente.
O laudo pericial, que deveria definir a velocidade em que o veículo trafegava e a posição em que o carro iniciou a trajetória rumo à morte de Marcela, não estava pronto quando o inquérito foi encaminhado para a justiça. Segundo ainda Marcelo, na conversa com F5 News, nem mesmo o exame de corpo delito de Nathália Monicque, irmã gêmea da vítima que sobreviveu ao acidente, ficando machucada, foi requisitado pela delegada.
Sobre os dados médicos dos dois hospitais em que Nathália esteve, Fernando Franco e HUSE, os prontuários dos atendimentos de ambos e o relatório médico do hospital Fernando Franco estão em posse da família. A delegada não inseriu os documentos, que poderiam dar mais informações para a investigação. Também foi informado que os depoimentos tomados não foram suficientes para a conclusão do inquérito.
Nathália Monicque foi removida do primeiro hospital em que foi atendida pela própria delegada Georlize Teles, atendendo a um pedido do pai da moça para levá-la, em função de seu estado de choque. O laudo médico de Nathália indica que ela teve lesões físicas, o que, à luz do direito, caracteriza crime de lesão corporal, crime que não foi discriminado no inquérito, ou seja, a lesão sofrida pela sobrevivente findou ignorada.
Existem controvérsias sobre a presença do condutor no local do crime. Segundo uma testemunha, o condutor não ficou no local, se evadindo. A defesa de Leonardo Esquivel nega que ele tenha fugido do local. Um jurista consultado pelo F5 News informou que não compreende como este inquérito foi mandado ao judiciário sem documentos importantes.
Segundo ele, além do crime de homicídio, também deveria ser imputado ao condutor do veículo, o crime de lesão corporal, evasão do local, o que pode ser caracterizado como omissão de socorro às vítimas e o de excesso de velocidade, já que na região do acidente, existem faixa de pedestres e sonorizadores com objetivo de reduzir a velocidade dos veículos em trânsito. Na mesma noite, Nathália foi levada ao HUSE com dores na região do abdome, consequência da pancada sofrida no capotamento.


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