Agentes do IML repudiam acusações de necrofilia no caso Danielle Barreto | F5 News - Sergipe Atualizado

Sergipe
Agentes do IML repudiam acusações de necrofilia no caso Danielle Barreto
Em nota, associação classificou as declarações como falsas e ofensivas, reforçou a lisura do trabalho pericial
Cotidiano | Por F5 News 28/09/2025 10h48 |


A Associação dos Agentes Técnicos de Carreira da COGERP/SE (AAGTEC) divulgou uma nota pública em que manifesta “veemente repúdio” às declarações que relacionaram profissionais do Instituto Médico Legal de Sergipe (IML) a supostos atos de necrofilia no caso da médica Danielle Barreto, encontrada morta no último dia 9 de setembro.

No comunicado, a entidade classifica as acusações como “levianas, infundadas e falsas” e ressalta que as mesmas atentam contra a dignidade e a honra dos técnicos, além de comprometer a credibilidade da perícia sergipana.

“Tais acusações não somente violam a dignidade e a honra destes profissionais, como maculam e põem em cheque a atuação da perícia sergipana como um todo”, afirma a nota.

A associação reiterou ainda o compromisso dos agentes técnicos com a lisura e a excelência do trabalho desempenhado junto à Polícia Científica, reforçando que estão à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas sobre os procedimentos técnicos realizados.

Contexto do caso

A manifestação ocorre após declarações do advogado Fábio Trindade, que representa a família da médica, durante entrevista a uma rádio nesta quinta-feira (25). Ele comentou sobre o laudo do IML que confirmou a presença de DNA masculino nos órgãos genitais da vítima.

Segundo o advogado, o material encontrado não era mais sêmen em forma ativa, mas sim resquícios genéticos, o que dificulta a determinação do momento em que teria ocorrido a relação sexual. O laudo aponta, ainda, a presença de dois perfis diferentes de DNA, o que amplia as linhas de investigação.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de Sergipe (SSP/SE) reforçou que os laudos periciais são documentos sigilosos de uso exclusivo para fins de investigação e que a divulgação não autorizada pode gerar responsabilização administrativa e criminal.

O caso Danielle Barreto

Danielle Barreto, cirurgiã plástica de Aracaju e principal suspeita de envolvimento no assassinato do marido, o advogado criminalista José Lael de Souza Rodrigues, em outubro de 2024, foi encontrada morta no Presídio Feminino (Prefem) no último dia 9 de setembro.

A médica havia retornado ao regime fechado após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que revogou sua prisão domiciliar. As investigações apontam que o crime estaria ligado a conflitos familiares, relacionamento extraconjugal e disputa patrimonial.

 

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