Angolanos finalizam curso de aquicultura e pesca em Sergipe
Intenção é multiplicar conhecimento para pescador artesanal angolano Cotidiano 28/01/2013 17h32 |Por Sílvio Oliveira
Dez angolanos que estavam em Sergipe por meio de um intercâmbio de estudos firmado entre a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf) e o Instituto de Desenvolvimento da Pesca Artesanal e da Aquicultura do Ministério da Agricultura de Angola receberam nesta segunda-feira (28) o diploma de conclusão do curso intensivo de aquicultura e pesca.
A solenidade aconteceu na sede da Companhia, em Aracaju (SE), e contou com a participação do presidente da Codevasf, Elmo Vaz (foto abaixo). “É um orgulho para a Codesvasf poder transferir conhecimento e tecnologia numa área que a gente cada vez mais se aprimora e desenvolve pesquisa, no que diz respeito à reprodução artificial. Vamos manter essa parceria”, afirmou.
Os técnicos angolanos estavam sediados no Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Betume, localizado
em Neópolis, região do Baixo São Francisco. Eles passaram seis meses recebendo instruções sobre técnicas de propagação artificial e criação de peixes, conservação ambiental e estudo das águas dos lagos e lagoas quanto às condições físicas, químicas, meteorológica e biológica.José Carlos Lamartine (foto abaixo), conselheiro da cultura da Embaixada de Angola no Brasil, demonstrou interesse que outros técnicos angolanos venham a Sergipe, com o intuito de adquirir conhecimento na área da aquicultura. “Contribui para a formação dos técnicos angolanos que vão multiplicar para outros produtores. Eles multiplicarão esses saberes aos outros que lá trabalham. Vou levar a demonstração de interesse em continuarmos com essa parceria ao governo angolano”, afirmou
Conforme o representante angolano, no país há uma pesca ainda em sistema artesanal, mas que o desejo do presidente José Eduardo dos Santos é contribuir para melhorar o trabalho dos pescadores artesanais, como consequência, com as condições de vida da população de Angola. “O governo angolano te
m uma grande preocupação que é a erradicação da fome e da miséria no país”, disse.Esperança do nível superior
João Luemba, estudante da Universidade Privada de Angola, disse que o plano é depois ser chamado para continuar os estudos em Engenharia de Pesca no Brasil. “Aprendemos o básico durante seis meses e esperamos retornar”, destacou.
Ildefonso Muguemje, técnico em Manutenção, demonstrou orgulho de representar o país dele e acredita que ao chegar a Angola, tentará melhorar a situação econômica da população. “Foi muito proveitoso”, enfatizou.
Fotos: Sílvio Oliveira


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