Aracaju busca aumentar a cobertura vacinal das crianças contra a dengue | F5 News - Sergipe Atualizado

Saúde
Aracaju busca aumentar a cobertura vacinal das crianças contra a dengue
O Ministério da Saúde liberou a vacina contra a dengue para crianças e adolescentes
Cotidiano | Por Agência Aracaju 18/06/2024 17h30 |


Na permanente busca por estratégias que aumentem a cobertura vacinal da população, a Prefeitura de Aracaju deu início, na manhã desta terça-feira (18), ao projeto "Educação e Imunização: protegendo e educando nossos jovens", e levou crianças da Escola Municipal e Ensino Fundamental (Emef) Prof. Leonte Gama da Silva, situada no bairro Santa Maria, até a Unidade de Saúde da Família (USF) Celso Daniel, há apenas 130 metros da escola, onde foram vacinadas contra a dengue.

A iniciativa é articulada entre as Secretarias Municipais da Saúde (SMS) e da Educação (Semed), objetivando imunizar cerca de 1.722 alunos entre 10 e 14 anos com a vacina contra a dengue. Alunos das escolas José Souza de Jesus, no 17 de Março, e Presidente Juscelino Kubitschek, na Coroa do Meio, também participaram da ação nesta terça-feira.

No momento, o Ministério da Saúde liberou a vacina contra a dengue exclusivamente para crianças e adolescentes com 10 a 14 anos, e o projeto visa otimizar a proximidade da escola a uma das 45 Unidades de Saúde da Família espalhadas pela capital, para facilitar o acesso ao imunizante, já que, embora haja a vacinação dentro das escolas através do Programa Saúde na Escola (PSE), a vacina contra a dengue deve ser administrada nas dependências da unidade de saúde, para observação dos estudantes durante 30 minutos após a imunização.

O secretário municipal da Saúde, João Vitor Burgos Mota, ressalta a soma dos esforços das duas pastas para promover o acesso à vacinação e aumentar a proteção dos estudantes.

”Esse é o resultado da soma de esforços entre as Secretarias Municipais da Saúde e da Educação, ao adotar uma estratégia que envolve uma logística para podermos levar os estudantes a uma unidade de saúde mais próxima das escolas onde estudam. A nossa cobertura vacinal contra a dengue está em 42% e temos a expectativa de ampliar ainda mais até o dia 20 de junho. Lembrando que é fundamental a colaboração de mães, pais e responsáveis ao assinar o termo de autorização para que seja possível vacinar nossas crianças”, destaca João Vitor.

Para o secretário municipal da Educação, Ricardo Abreu, a iniciativa tem a proposta de oferecer dois serviços que são essenciais para a vida das crianças e dos adolescentes, inicialmente, em três territórios.

“Agora, especificamente, estamos lidando com a campanha de vacinação contra a dengue e como o público alvo da campanha é, também, o público que atendemos, estamos juntos para realizar esse trabalho. Nesse primeiro momento, escolhemos escolas vinculadas aos territórios do bairro Santa Maria, 17 de Março e Coroa do Meio, estratégicos para a Secretaria Municipal da Saúde, já que são bairros em que apresentam mais casos de dengue na cidade”, ressalta Ricardo Abreu.

A diretora da Emef Prof. Leonte Gama da Silva, Izabel Cristina Santana Campos, reforça que a imunização é o caminho, também, para promover a educação dos estudantes. “De todas as consequências que a dengue traz para a vida da gente e das famílias, precisamos da consciência de que é fundamental vacinar as crianças e adolescentes que já podem receber o imunizante. A equipe de saúde sempre vem até a escola aplicar as vacinas nos alunos, mas, desta vez, é necessário ir até o posto e isso é muito importante. O fato de sermos acolhidos e monitorados para essa vacinação deixa a todos muito tranquilos”, relata Izabel Cristina.

O estudante Julio Cesar Ferreira Matos, 10 anos, já conhece os perigos que o mosquito da dengue trás para as pessoas, sobretudo em casa. Por conta disso, não temeu a vacina. “A vacina é uma coisa muito boa porque a dengue pode matar. Precisamos não deixar água parada se não eles crescem”, conta o estudante.

Já Gabrielle Albuquerque Santos, também de 10 anos, encoraja outros colegas. “A vacina foi muito tranquila, não doeu, mas também foi tão rápido. O cuidado para não ter dengue lá em casa é o máximo possível e sempre que tiver vacina contra a dengue eu vou tomar”, destaca Gabrielle.

Assim fez Laysla Santos Cordeiro, 11 anos, que estava um pouco nervosa, mas não teve medo depois de observar a tranquilidade dos colegas. "Fiquei nervosa, mas, quando a mulher deu a vacina, foi tudo bem, porque não doeu”, conta Laysla. 

Logística

As crianças e adolescentes serão vacinados mediante o termo de autorização assinado pelos pais, cartão de vacina e documento de identificação. A Secretaria Municipal da Educação enviará ônibus com 30 alunos por grupo para a realização da vacinação nas Unidades de Saúde da Família (USFs). Cada unidade receberá apenas um ônibus por vez, com o próximo chegando apenas após a conclusão do grupo anterior.

Nas USFs, dois agentes comunitários de saúde estarão organizando o recebimento e orientação dos alunos e responsáveis pelas escolas para a vacinação. Também terá uma equipe extra para apoio na vacinação específica para dengue, com o objetivo de trazer celeridade à ação, visto que os alunos devem permanecer 30 minutos em observação após a vacina.

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