Segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Aracaju (SE), se destaca como a capital com o menor valor médio registrado para o conjunto dos alimentos básicos em comparação com outras capitais do Brasil, totalizando em R$ 579,55.

Reprodução/Agência Brasil

Entretanto, mesmo com preços relativamente menores, o custo da cesta básica na capital sergipana aumentou 12,04% nos primeiros cinco meses de 2024, refletindo a pressão inflacionária sobre os custos de vida no estado.

Para uma família de quatro pessoas em Sergipe, o salário mínimo necessário em maio deveria ter sido de R$ 6.946,37, representando 4,92 vezes o salário mínimo vigente na época.

No estado, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica em maio deste ano foi de 110 horas e 31 minutos, destacando o esforço adicional que os sergipanos precisam fazer para garantir o sustento básico de suas famílias.

Neste mesmo mês, o trabalhador remunerado pelo salário mínimo em Sergipe comprometeu em média 54,31% do rendimento para adquirir os produtos alimentícios básicos, refletindo a pressão financeira sobre os orçamentos familiares.

Tiveram mudanças nos valores de diversos alimentos. O preço médio do leite integral aumentou em Sergipe entre abril e maio, devido a entressafra. Por outro lado, nesses meses, o preço do feijão recuou, especialmente para o tipo carioquinha, devido a oferta garantida pela colheita da segunda safra, proporcionando um alívio temporário para os consumidores locais.