Baixo nível da água e mau cheiro nos lagos da Orla espantam visitantes
Situação já afeta renda dos ambulantes que trabalham no local Cotidiano 04/03/2013 18h00 |Por Adriana Meneses
O cenário já não é mais tão encantador. O mau cheiro e o baixo nível da água nos lagos artificiais da Orla de Atalaia têm espantado visitantes que antes frequentavam o local para praticar esporte, ou apenas para admirar sua beleza. Pessoas que frequentam as áreas do lagos cobram dos órgãos competentes soluções urgentes para os problemas apresentados.
Quem tem sentido na pele a baixa frequência de visitantes, além de ouvir diversas reclamações sobre o mau cheiro e o aspecto dos lagos, é o vendedor de picolé Manoel Messias ( foto ao lado) . Para ele, a situação está influenciando de forma direta as suas vendas. “Há mais de um ano vendo picolé nesse local e nunca vi esses lagos em uma situação triste como essa. As pessoas têm vindo pouco por aqui, pois ninguém quer ficar sentado e sentindo um mau cheiro como esse, daí não tenho como vender meu produto. A situação complicou para mim”, disse.
A estudante Raquel Regina (foto ao lado), que costumava frequentar o local para andar de skate, disse que a situação está ficando cada vez mais complicada para os visitantes que procuram as áreas dos lagos. Os problemas apresentados no local estão fazendo com que sua frequência na prática do skate diminua a cada dia. “Não tem condições de ficarmos aqui por muito tempo. O mau cheiro é insuportável e a paisagem acabou perdendo o encanto. O lago está sujo e com a água baixa. Isso acaba espantando não só os turistas, mas também nós que moramos em Aracaju. Alguma solução deveria ser tomada”, afirmou.
Em contato com a Secretaria de Estado da Infraestrutura e do Desenvolvimento Energético Sustentável (Seinfra), responsável pela manutenção do espaço, F5 News ouviu do gerente administrativo da orla, Elder Gonçalves, que o mau cheiro da água deve ser fruto de lixo jogado pelos visitantes e comerciantes locais, uma vez que existe um controle de limpeza feito com periodicidade pela Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema).
Elder atribuiu o baixo nível do espelho d´água à falta de chuva e acredita que o quadro irá voltar ao normal assim que as chuvas do inverno chegarem no litoral sergipano. “Os lagos são artificiais e abastecidos por águas pluviais. Infelizmente em 2013 tivemos pouca chuva, o que não deu juntar água suficiente para que os lagos ficassem no nível correto com a estiagem, mas vamos torcer para que as chuvas voltem a deixar o local em boas condições como sempre aconteceu”, afirmou.
Fotos: Adriana Meneses


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