Samuel Carvalho reage a protesto do Sintese e chama ato de “desrespeito” | F5 News - Sergipe Atualizado

Sergipe
Samuel Carvalho reage a protesto do Sintese e chama ato de “desrespeito”
Prefeito de Socorro acusa sindicato de intolerância religiosa e critica manifestação durante comemoração cívica
Cotidiano | Por F5 News 23/09/2025 16h51 |


O desfile cívico realizado no último domingo (21), em Nossa Senhora do Socorro, foi marcado por protestos do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Estado de Sergipe (Sintese) e pela reação do prefeito Samuel Carvalho. Em declaração, o gestor afirmou que o evento deveria ter sido apenas um momento de celebração para alunos e famílias, mas que foi interrompido por manifestações do sindicato.

Em declaração, o gestor afirmou que o evento deveria ter sido apenas um momento de celebração para alunos e famílias, mas que foi interrompido pelas manifestações. “Era para ser um ato das crianças, um ato cívico da cidade, mas infelizmente o Sintese extrapolou. Eles não respeitaram os alunos, nem os pais que estavam lá para prestigiar o desfile. Transformaram a festa em protesto político-partidário”, disse o prefeito.

Samuel Carvalho também classificou como intolerância religiosa uma frase entoada pelos manifestantes. “Atingiram minha fé, minha honra e minha família. Como pastor e cristão, não posso aceitar esse tipo de ataque. Respeito todas as religiões e crenças, mas peço que também respeitem a minha”, declarou.

Apesar das críticas, o prefeito reforçou que mantém o compromisso com a educação no município. “Tenho profundo respeito pelos professores e por sua missão. Nossa gestão tem entregado fardamentos, ampliado vagas, revitalizado escolas, construído creches e garantido os direitos dos contratados. Estamos inclusive realizando o concurso público que não acontece há mais de dez anos. Isso mostra nosso compromisso com a educação de Socorro”, destacou.

Posição do Sintese

O Sintese informou que o ato foi aprovado em assembleia da categoria e ocorreu em protesto contra a decisão do prefeito de encerrar negociações salariais com o magistério e demais servidores. O sindicato afirma que o gestor não aplicou a atualização do piso salarial nacional da categoria e que teria adotado postura autoritária ao acionar a Guarda Municipal para conter os professores durante o desfile.

Segundo a direção do sindicato, os docentes participaram do ato como forma de reivindicar respeito e manutenção de direitos, citando também preocupações sobre possíveis projetos que, se aprovados, podem alterar benefícios da carreira, como a regência de classe e o triênio.

O Sintese defende que o movimento foi legítimo, pacífico e voltado para garantir o diálogo e a valorização dos profissionais da educação.

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