Sergipe é pioneiro na capacitação para implantação de método contraceptivo
Curso para inserção do implante subdérmico foi realizado antes do calendário nacional do Ministério da Saúde e já formou 20 enfermeiros Cotidiano | Por Agência Sergipe 23/09/2025 17h56 |Com o objetivo de melhorar ainda mais a assistência às mulheres sergipanas, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) realizou, entre os meses de agosto e setembro, o primeiro curso de capacitação para inserção do implante subdérmico. O método contraceptivo de longa duração garante eficácia por até três anos, e é ofertado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ao todo, 20 enfermeiros da atenção básica e de maternidades de vários municípios estão sendo capacitados, e para o final do ano está prevista uma nova turma com mais 40 profissionais, ampliando a rede de atendimento no estado.
O curso foi estruturado em três fases. A primeira contemplou um dia inteiro de aulas teóricas. Em seguida, os profissionais participaram de atividades práticas em manequins, onde puderam treinar a técnica de inserção. Na última etapa, acompanhados por profissionais habilitados, cada participante realizou ao menos três inserções em pacientes reais, garantindo a segurança necessária para atuar em sua rotina de trabalho.
“É importante destacar que este primeiro curso foi realizado com implantes adquiridos pelo Governo do Estado, já que o Ministério ainda não havia feito o envio. A partir de dezembro, com a distribuição nacional, Sergipe também passará a receber os insumos federais, fortalecendo ainda mais o serviço. O objetivo é garantir que cada vez mais mulheres tenham acesso a um método contraceptivo seguro, eficaz e de longa duração, ampliando o cuidado em saúde reprodutiva em todo o estado”, explicou a diretora da Atenção Primária à Saúde, Ana Lira.
Projeto Piloto
O município de Nossa Senhora do Socorro foi selecionado para participar do programa por apresentar um grande volume de mulheres em idade fértil, conforme dados levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Sobre isso, a referência técnica em saúde da mulher, Elline Alves, explicou: “Nesta última etapa, o trabalho foi direcionado especialmente às usuárias do Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), priorizando o atendimento às mulheres em idade fértil”.





