Caixa de transporte de órgãos feita no Brasil pode evitar desperdícios
Projeto brasileiro cria embalagem inteligente para transporte de órgãos para transplantes, com refrigeração controlada e rastreamento Cotidiano | Por Metrópoles 13/12/2025 18h00 |Entre 2014 e 2021, 6% dos órgãos doados no Brasil não puderam ser transplantados por problemas no transporte. Em um país como o nosso, com cerca de 80 mil pessoas na fila de espera por um transplante, todos os insumos são importantes e podem, literalmente, mudar a vida de muita gente.
Em boa parte do mundo, os órgãos são transportados em caixas térmicas muito semelhantes às usadas no transporte de alimentos e bebidas do dia a dia, o que os expõem a impactos e variações de temperatura que acabam atrapalhando a doação.
Foi pensando em aumentar o aproveitamento de órgãos que um grupo de pesquisadores começou a se debruçar sobre o problema para criar uma caixa transportadora que reduza estas perdas ao conservar melhor a temperatura dos órgãos.
A iniciativa reúne desenvolvedores da São Rafael Câmaras Frigoríficas, da Unifesp, do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT) e do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL). O grupo, chamado de Safe-Tx, desenvolveu a Emais-SR, uma embalagem inteligente para o transporte de órgãos e tecidos humanos, apoiada pela Financiadora de Estudos e Projeto (Finep) com R$ 1,76 milhão.
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