Cerca de 25 crianças curadas do câncer ganham medalhas e troféus
Diagnóstico precoce é ainda um dos desafios contra a doença Cotidiano 23/11/2012 11h41 |Por Fernanda Araujo
Uma manhã de muita comemoração no Dia Nacional de Combate ao Câncer Infanto Juvenil, nesta sexta-feira (23). Aproximadamente 25 crianças e adolescentes atendidos pelo Grupo de Apoio a Criança com Câncer de Sergipe (GAAC) ganharam medalhas e troféus em celebração à cura da doença.
Quebrando o preconceito de que o câncer não tem cura, o GAAC realizou o evento com as crianças e os familiares no Hotel Quality, com café da manhã, palestra e premiações. Crianças que completaram de um a cinco anos de cura receberam entre medalhas e troféus. Algumas delas foram Tamires de Jesus, 10 anos (foto ao lado) e Carlos Rafael, 11, que venceram a doença há cinco anos e hoje vivem normalmente.
Segundo a assistente social Regimare Dias, a cada sete crianças diagnosticadas com câncer, todas elas tem possibilidades de receberem a cura, sobretudo com o diagnóstico precoce. Entretanto, problemas sociais ainda são fatores prejudiciais ao tratamento do câncer. “Existe um preconceito muito forte, sob a questão de que câncer não tem cura. Além disso, as famílias sofrem com a falta de material, com medicamentos caros e etc. O Dia Nacional de Combate ao Câncer Infanto Juvenil todos os anos é marcado para simbolizar a vitória dessas crianças, dessas famílias e da instituição que lutam por esse objetivo. O câncer tem cura, mas ainda é preciso que estado, famílias e sociedade se unam”, afirma.
Apesar desse mal ter cura, o médico e palestrante Venâncio Gumes (foto ao lado) afirma que ainda há grandes desafios: o tempo de espera dos pacientes para o tratamento oncológico e a demora no diagnóstico precoce.
“Havia dificuldade no diagnóstico há 10 e 15 anos pela raridade da doença e pela não divulgação como é hoje em dia, talvez o profissional de saúde visse um ou dois casos de câncer. Hoje, o grande desafio é tentar diminuir o tempo do encaminhamento ao serviço de saúde dessa criança com apenas a suspeita de câncer. Com o serviço especializado podemos fazer diagnósticos mais rápidos, um exemplo é o Centro de Oncologia Dr. Oswaldo Leite, do Huse. Mas as dificuldades na área da saúde são imensas em Sergipe e no mundo”, afirma.
Ações de assistência material, acompanhamento psicológico e educação fazem parte dos projetos realizados pelo GAAC às 70 crianças e adolescentes assistidos de Sergipe e também da Bahia. “A Constituição diz que a doença não é apenas a ausência da saúde, ela tem alguns condicionantes que colaboram. Mas para haver cura é preciso ter uma boa moradia, alimentação, bem estar e acesso aos direitos básicos”, explica Regimare.


A prisão aconteceu na madrugada do sábado (20), no bairro Industrial durante patrulhamento de rotina

Homem foi flagrado com tabletes de droga enterrados no quintal de casa

Psicóloga explica que fatores como a sensação de prazer potem potencializar o vício

Projeto da Unit usa energia solar para gerar hidrogênio verde e reduzir microplásticos

Animal foi resgatado em posto de gasolina no bairro Atalaia