"A conscientização precisa ir além da data", diz neuropsicóloga sobre o Dia Mundial do Autismo
Em Aracaju, a Rede Acolhe oferece atendimento humanizado e terapias para pessoas neurodivergentes, promovendo avanços no desenvolvimento e apoio às famílias Cotidiano | Por F5 News 02/04/2025 17h00 |Com o objetivo de conscientizar a sociedade a respeito dos aspectos do transtorno do espectro autista (TEA), a Organização das Nações Unidas, em 2007, instituiu 2 de abril como o dia mundial de conscientização do autismo. Anos depois, a temática vem sendo abordada de maneira mais responsável e clínicas especializadas no atendimento a pessoas neurodivergentes crescem no país. Uma delas é a rede acolhe, que se encontra em Aracaju (SE), Maceió (AL) e Salvador (BA).
O F5 News conversou com a neuropsicóloga, Yasmin Ferreira. Ela atua na instituição da capital sergipana. A profissional comenta que na rede acolhe são realizadas avaliações neuropsicológicas, acompanhamento terapêutico, orientação parental, suporte educacional e intervenções individualizadas, sempre respeitando as necessidades de cada paciente.
“Nosso foco é oferecer um atendimento especializado e humanizado, auxiliando no desenvolvimento cognitivo, emocional e social de pessoas com TEA. Trabalhamos para fortalecer habilidades, reduzir barreiras e apoiar famílias nesse processo”, afirma a psicóloga.
Yasmin ainda descreve que na clínica muitos atendimentos a marcam, especialmente aqueles em que a evolução da criança e o impacto positivo na família é visualizado.
“Um dos casos mais significativos foi o de uma criança que, após meses de intervenção, conseguiu se comunicar verbalmente pela primeira vez, mudando completamente sua interação com o mundo”, relembra Ferreira.
Sobre o dia mundial de conscientização do autismo, a neuropsicóloga afirma que é um momento essencial para reforçar a importância da inclusão, do respeito às diferenças e do acesso ao suporte adequado. “Como psicóloga e neuropsicóloga, vejo diariamente o impacto do diagnóstico precoce, da intervenção especializada e do acolhimento familiar na qualidade de vida de pessoas neurodivergentes”, declara Yasmin ao portal.
“A conscientização precisa ir além da data e se tornar parte do nosso cotidiano”, completa Ferreira ao F5 News.





