Comércio de fogos registra perdas de até 40%
Cotidiano 29/06/2012 19h30 |Por Mirella Matos
“Um São João fraco e um São Pedro ainda pior”. É assim que o comerciante de fogos de artifício José Wellington Menezes define o movimento dos negócios durante os festejos juninos. Segundo Menezes, em comparação a 2011, ele observou vendas em drástica decadência.
“Em relação ao mesmo período do ano anterior, contabilizamos aqui no nosso negócio uma queda de 40%. O São João foi muito fraco e o São Pedro está ainda pior; a chuva não está ajudando também”, disse.
Apesar de não concordar com a porcentagem dada por Menezes, a também comerciante Givanilde Ferreira avalia que as vendas foram bem abaixo do esperado. “Acho que as perdas não chegam a tanto, mas não posso dizer também que estou satisfeita com as vendas. Ano passado foi melhor”, comenta.
Justificativa
Os comerciantes entram em consenso ao explanarem quanto à causa da desaceleração do mercado. Para eles, nos últimos anos, os fogos considerados de maior perigo tendem a ficar nas prateleiras, ao mesmo tempo em que aumenta a procura pelos quase inofensivos fogos voltados ao público infantil.
“O que a gente vende mesmo são os fogos de criança: traque de massa, chuvinha, estalo de bebé e cobrinha”, afirma Menezes, lamentando que a maioria dos pais faça as compras desacompanhados dos pequenos. “Se as crianças viessem junto provavelmente, eles levariam mais artigos", acredita o comerciante, para quem há outro nicho de mercado a conquistar no futuro: "os adolescentes também não querem mais saber de fogos”.


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