Digitais de Madonna foram colhidas para reconhecimento oficial
Familiares ainda não apareceram para sepultar o corpo Cotidiano 31/10/2012 19h30 |Por Sílvio Oliveira
A Polícia Técnica da Secretaria de Segurança Pública de Sergipe colheu as digitais do corpo do cidadão conhecido como Madonna, a fim de que o Instituto de Identificação pesquise nos seus registros e reconheça ou não o prenome de Amós de Lima Chagas (39).
Caso o corpo seja de Amós, o Instituto Médico Legal (IML) irá aguardar os familiares por mais alguns dias para que seja liberado o sepultamento. Caso não apareça nenhum parente, o féretro deverá seguir para um dos cemitérios municipais de Aracaju.
A assessoria de Comunicação do IML informou que, quando ocorre esse tipo de acontecimento, há duas possibilidades de realização do enterro sem o conhecimento da família: quando o corpo não é identificado e é sepultado como indigente, apenas com um número ou quando é identificado pelo Instituto Médico Legal, confirmado pelo Instituto de Identificação, sendo enterrado apenas com o nome de registro civil.
O procedimento de colher as digitais é feito quando os parentes não apareceram para liberar o corpo e o cidadão é conhecido por um apelido.
No caso de Madonna, a morte aconteceu há nove dias e não apareceu ninguém da família reconhecendo como Amós, e pedindo a liberação do corpo. Como há um suposto documento informando um prenome civil [Amós de Lima Chagas], o Instituto de Identificação tem que pesquisar nos registros do órgão e mencionar ou não a veracidade do prenome.
Reconhecimento por populares
Madonna era um personagem folclórico do Centro de Aracaju, amado por alguns e odiados por outros. Desde os anos 90, vivia perambulando pelas ruas da capital vestido de mulher, a procura de um programa ou por drogas. Às vezes, em suas constantes viagens através dos entorpecentes, envolvia-se em confusões e brigas e, por conta disso, tinha passagens pela polícia.
No último dia 23 de outubro, desconhecidos espancaram e apedrejaram Madonna até a morte. O cidadão foi socorrido ainda com vida e levado para o Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), onde foi internado, mas não resistiu aos ferimentos.


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