“É uma humilhação andar de ônibus em Aracaju”, diz Movimento Não Pago
Entidades estudantis protestaram contra aumento da passagem Cotidiano 07/02/2013 21h00 |Por Adriana Meneses
Na tarde dessa quinta-feira (07), o Movimento Não Pago, em parceria com diversas entidades estudantis e sindicatos, realizou no centro comercial de Aracaju, entre os calçadões das Laranjeiras e João Pessoa, uma panfletagem com objetivo de conscientizar a população contra o aumento da passagem do transporte público de Aracaju.
De acordo com o coordenador de comunicação do Movimento Não Pago, Alexandre Pedrão (foto ao lado), o grupo luta contra reajustes nas passagens desde 2011, e pretende alcançar mais uma vez tal objetivo este ano. “Estamos nessa luta há dois anos e a nossa primeira vitória foi conseguir o congelamento do valor da passagem ano passado. Hoje andar de ônibus em Aracaju é uma humilhação. Vamos mobilizar o maior número de pessoas possível para se juntar a nós e lutar em favor de uma maioria da sociedade que precisa utilizar o transporte público diariamente”,
Ainda de acordo com Alexandre, o possível aumento na tarifa do transporte público em Aracaju seria um absurdo levando em consideração as condições atuais da frota que circula na capital. “Não há nada que justifique esse reajuste. Os empresários não podem aumentar os valores sem que haja uma melhoria nos veículos. Essa semana mesmo a mídia noticiou as apreensões feitas pela Polícia Rodoviária Federal e Cptran de diversos ônibus sem condições de circulação”, salientou
Alexandre destacou ainda que, além do congelamento da tarifa, o movimento vai lutar também para que haja uma auditoria de custos e lucros do transporte público, bem como a realização de uma licitação com a participação da população. “Foram realizadas algumas auditorias de transporte público em várias cidades brasileiras e ficou constatado que os empresários do ramo não têm prejuízos e, sim, muito lucro. É preciso lembrar que com a licitação teremos opções de escolha, pois atualmente os valores das tarifas são reajustados com apenas uma canetada e fica por isso mesmo”, afirmou.
O coordenador do Não Pago destacou a importância da participação popular junto aos movimentos contra o aumento da tarifa de ônibus. “Precisamos que cada vez mais pessoas se somem a nossa luta e é justamente por isso que estamos aqui no centro da capital para tentar alertar a população. Não adianta cada um protestar no seu canto, em sua casa, reclamando dos ônibus no dia-a-dia. É preciso união para lutarmos por essa causa em comum”.
Após a panfletagem nos calçadões, o grupo saiu em marcha até o Terminal de Integração localizado no centro, onde prosseguiu na meta de chamar a atenção da sociedade para o problema e lá finalizou a manifestação.


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