Ex-vereador agride professora de 60 anos com tapa no rosto | F5 News - Sergipe Atualizado

Ex-vereador agride professora de 60 anos com tapa no rosto
Votação de PL retirou direitos dos professores em São Cristóvão
Cotidiano 22/02/2013 07h13 |


Por Marcio Rocha

Uma grande confusão se estabeleceu na Câmara Municipal de São Cristóvão, após a votação de um projeto que retirava direitos dos professores municipais. A administração municipal enviou o projeto que foi votado pelos vereadores de situação e os professores perderam as gratificações salariais.

Segundo informações de vereadores de oposição, o clima ficou tenso e houve uma grande discussão entre os vereadores de situação e professores que estavam no local. A presença de líderes sindicais do Sintese e da deputada Ana Lúcia tentou intimidar os vereadores, que não se incomodaram com a presença dos manifestantes e votaram o projeto que deixou os professores municipais apenas com o salário base, o piso nacional como referência de pagamento.

Houve briga em um determinado momento. Uma professora de 60 anos de idade foi agredida com um tapa pelo ex-vereador da cidade Israel Sarmento, que também é policial civil. Os ânimos esquentaram e a polícia foi acionada para garantir a integridade física de manifestantes e vereadores. Sete viaturas da polícia, sendo seis da Polícia Militar e uma Polícia Civil se deslocaram para o local, ocupando mais de 20 policiais com a polêmica sessão.

A professora Vera Reis foi até a Delegacia Plantonista prestar queixa contra o policial Sarmento e irá à Corregedoria de Polícia Civil para cobrar providências à sobre as agressões físicas e verbais sofridas. Os professores tiveram seus direitos retirados e continuaram revoltados contra os vereadores, mas nada mais pôde ser feito.

De acordo com o representante do Sintese na cidade, professor Erineto, foi elaborado um “saco de maldades” pela prefeita Rivanda Farias. Ele afirma que os vereadores votaram o projeto sem saber o que estavam votando. O sindicalista acusou a prefeita de agir de maneira ditatorial, sem ouvir os professores, mesmo pertencendo à categoria.

O presidente da Câmara Municipal, José Evaldo (PSB), (imagem) se pronunciou sobre a manifestação dos professores. Segundo ele, o objetivo da presença dos profissionais do ensino na sessão de ontem era apenas tumultuar a votação. Segundo o presidente, a presença da polícia foi solicitada por ele.

Imagem: Júnior Ramalho

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