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Falta de educação transforma espaço público em lixeira
Moradores provocam danos ao meio ambiente próximo a um colégio
Cotidiano 15/10/2012 15h58 |


Por Adriana Meneses

Restos mortais de animais, móveis velhos, sobras de alimento, papel, plástico, vidro e resto de construção. Tudo isso pode ser encontrado em uma calçada no fundo do Colégio Estadual Francisco Rosa, localizada no Conjunto Bugio, zona Norte de Aracaju, que foi transformada em uma lixeira por parte dos moradores daquela localidade, agredindo ao meio ambiente e trazendo transtornos à saúde e outros incômodos às pessoas que residem próximo ao local.

 

Esse é o caso do tatuador Henry Hudson (foto ao lado), que é obrigado a suportar o mau cheiro provocado pela lixeira, enquanto atende os clientes no seu atelier de tatuagem. Ele conta que o problema acontece há anos, que já tentou conscientizar as pessoas a não jogarem lixo no local, e que a empresa de coleta de lixo trabalha regulamente, mas é tudo em vão. “Falta à colaboração da população que insiste em jogar lixo na calçada, as pessoas são mal educadas e não respeitam o espaço que é sempre limpo pela empresa de coleta. Enquanto a comunidade não se conscientizar sobre o crime que estão cometendo vamos ficar por vários anos nessa situação”, disse.

 

 

Quem também já não suporta mais a falta de consciência da população é o aposentado Zeca de Manoel (foto ao lado). Para ele, a situação é bastante complicada nos momentos em que vai fazer algum tipo de refeição e a fedentina provocada pela lixeira causa desconforto em toda família. “É resto de tudo que não presta nesse local. Tem dias que o fedor entra e impregna toda a casa ficando impossível permanecer no local por muito tempo” observou.

 

Ainda de acordo com Zeca, a coleta que é feita regulamente não surte efeito, pois logo em seguida pessoas da própria redondeza e de localidades vizinhas utilizando carroças, caçambas, carrinhos de mão, depositam novamente o lixo no local. Para ele a solução seria uma fiscalização. “Como as pessoas estão longe de se conscientizar sobre o caso, o ideal seria manter uma fiscalização de 24 horas ou aplicar algum tipo de penalidade para os que jogam o lixo aqui”.

 

 

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