Falta de medicação oncológica faz SES buscar ajuda em outros estados
Cotidiano 20/10/2011 12h17 |Da redação
Por conta da recorrente falta de medicamentos oncológicos, que atendem pacientes internados ou em tratamento no Centro de Oncologia do Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE), o Ministério Público Estadual (MPE) convocou o secretário de Estado da Saúde, Antônio Carlos Guimarães, e representantes do hospital para discutir a questão na manhã de hoje (20).
Durante a audiência foi constatado que o desabastecimento se deu por conta da transição do processo de compras de alguns medicamentos da Fundação Hospitalar da Sáude para o Estado. Na tentativa de conseguir a medicação em menor prazo, já que o reabastecimento só pode ser feito em 30 dias, a SES vai fazer contato com as secretarias de Alagoas, Bahia e Pernambuco.
O secretário garantiu que o problema será resolvido em poucos dias. Ele explicou que foi feito um pacto com a Fundação Hospitalar e houve um atraso na entrega pelos fornecedores no processo de compras pela SES. “Todos os medicamentos estão com processo de compra encaminhado. Não há empecilhos quanto a isso, mas infelizmente o consumo do estoque acabou se dando para alguns medicamentos e nos próximos 10 dias o problema será equacionado”, garante Guimarães, ao ressaltar que a Secretaria prestará conta ao MP sobre o ajuste dos estoques.
De acordo com a promotora de justiça Euza Missano, cerca de 200 pacientes oncológicos são atendidos no Centro de Oncologia do HUSE. Segundo ela, o MP recebeu uma reclamação formal por parte dos profissionais, que os medicamentos oncológicos, indispensáveis ao tratamento dos pacientes, não estavam sendo fornecidos.
“Por conta disso chamamos hoje o secretário e houve um compromisso dentro de um prazo estabelecido. A informação é de que houve medicamentos que agora serão adquiridos pelo Estado, já que antes a solicitação era feita pela Fundação Hospitalar da Saúde. Esse processo de transição realmente gerou o problema de abastecimento", disse Euza.
A expectativa da promotora é que, com o Estado apresentando uma nova relação dos medicamentos e fazendo a busca ativa junto às Secretarias de Saúde de Pernambuco, Bahia e Alagoas visando as compensações, se normalize a disponibilidade aos pacientes.


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